quinta-feira, 26 de agosto de 2010

O Poder do Conhecimento

Esse meu artigo também foi publicado no Hôtelier News. Leia AQUI.
========================
"Para que estudar, se a experiência é o que vale?!" Tenho certeza que você já ouviu essa frase (ou até falou) por aí. Em hotelaria então, isso é o dia-a-dia. Parece que só há espaço para crescimento de pessoas com larga experiência operacional.
Dias atrás, meus alunos do bacharelado de hotelaria comentaram que uma profissional bem sucedida do ramo disse em uma palestra que não há necessidade de estudo para crescer em hotelaria.

Caso você acompanhe meus artigos, já pode imaginar o tamanho da minha indignação com esse tipo de posicionamento, ainda agravada pelo fato de ter acontecido dentro de um ambiente acadêmico.
Bem, enquanto hoteleiros pensarem assim, realmente nada vai mudar. Continuaremos vendo:
- Evasão de bons profissionais da hotelaria para outras indústrias;
- Poucos profissionais com visão estratégica e com ampla visão do negócio;
- Escassos cursos de especialização, pós e MBAs para formar gestores hoteleiros;
- Estudantes com uma visão romântica da indústria. Para esses, indico um estágio urgente! Isso é a melhor 'vacina' para que as expectativas fantasiosas da hotelaria sejam vistas por uma perspectiva realista;
- Falta de pesquisa na área (tanto conceituais quanto de números do segmento).

Aliás, as poucas pesquisas que existem não vêm com nenhum tipo de análise. Esse item é um indício claro do quanto precisamos de mais cabeças pensantes no segmento.

Espero poder participar de eventos do trade no nosso país sem precisar ouvir palestrantes passando dados e tendências dos Estados Unidos ou Europa.
Realmente temos um problema conceitual aqui. No Brasil, quando falamos em educação, as pessoas logo associam a diploma. Ledo engano. Afinal, hoje em dia, um certificado tem prazo de validade cada vez mais curto.

Sabemos que, amanhã, tudo o que aprendemos hoje pode (e vai) mudar.

Portanto, é importante termos consciência de que informação é um bem dinâmico. Já conhecimento é saber o que fazer com a informação disponível. Estamos falando de aprendizado interativo, colaborativo e personalizado.

Eric Mazur, professor de Harvard, disse: "Educação é muito mais do que mera transferência de informação. A informação precisa ser assimilada. Os alunos têm de conectar a informação ao que já sabem, desenvolver modelos mentais, aprender a aplicar o novo conhecimento e adaptá-lo a situações novas e desconhecidas".
  


(foto: blog.opovo.com.br)

Como disse Gil Giardelli, CEO da Gaia Creative, em um excelente artigo para a HSM Management semana passada: "Vivemos em uma era em que a simples troca de informações é o motor de grandes mudanças". Imagina o valor agregado do profissional que sabe encontrar, analisar e tomar decisões assertivas com base em informações relevantes?

Portanto, vamos ampliar isso. Estamos falando aqui em aprender. E você pode (e deve) aprender todos os dias, pela vida toda. O problema é que as velhas desculpas sempre aparecem nesses momentos: "não tenho tempo", "não tenho dinheiro", "tenho outras prioridades no momento". E outras mais sinceras: "não consigo me concentrar", "tenho preguiça", "não sei pesquisar", "não sei o que quero..."

Não costumo aceitar muito os argumentos acima. Já ouvi até que alguns artigos são longos demais. Bem, para essas pessoas, nem perguntei qual o último livro que leram.

Em um mundo digital, onde absolutamente TUDO está disponível para todos na internet, sempre digo que, atualmente, a sala de aula serve para debate, networking e organização de informações e ideias. Hoje em dia, só não aprende quem não quer.
Esses dias fiz um teste. Meus alunos tinham 30 minutos para pesquisar sobre certo assunto na web. A maioria voltou sem nada nas mãos. Motivo: tirar informação da internet para eles se resume a foto abaixo:


Tradução: "Tirar informação da internet é como tomar um drink em um hidrante!"

Portanto, pare de ser escravo da internet. Faça-a trabalhar para você. Com os sistemas de busca, redes sociais, RSS e assinatura de algumas newsletters, você clica somente nos links que de seu interesse que já chegaram no seu email.

Também procure estudar em instituições de renome. O quadro de professores importa sim.

Os benefícios do conhecimento são inúmeros:
- Maior autoconfiança (pessoal e profissional)
- O que todo mundo sabe: "Quem lê mais, escreve e fala melhor!"
- Poder de análise. Exemplo: muito comum existirem pessoas que não sabem traduzir, analisar e explicar dados numéricos.
- Autonomia do pensar. Aceitar passivamente opiniões e/ou modelos prontos de pensamento nos fazem menos interessantes, tanto no ambiente de trabalho quanto pessoal. Acredite: senso crítico faz toda a diferença em um profissional.

Para comprovar isso, veja o que diz a pesquisa do Economist Intelligence Unit (EIU) de 2009, sobre as habilidades consideradas muito importantes e que faltam aos profissionais da América Latina:

  • Pensamento crítico - 78%
  • Capacidade para solucionar problemas - 73%
  • Aptidões pessoais, como negociação e networking - 72%
  • Liderança - 66%
  • Comunicação oral e escrita - 65%
  • Compreensão das implicações financeiras de decisões de negócios - 60%
  • Vários idiomas - 49%
  • Ciência, tecnologia, engenharia e matemática - 43%
  • Proficiência tecnológica - 40%
  • Análise estatística - 23%

Se nada disso ainda o convenceu, lembre-se que o conhecimento tem um caráter libertador, transformador. Isso explica por que as ditaduras limitam o direito a ele, à cultura e à informação. Junto com o aspecto monetário e moral, o conhecimento é um dos três itens que compõem a liberdade do ser humano.

E, por favor, vamos parar com essa história de escravos da hotelaria. Se você se sente um escravo (de qualquer coisa), é porque onde está não sente prazer nem reconhecimento pelo que faz. Mas a questão aqui é simples: partindo do pressuposto que você é o dono da sua vida (e não a empresa), o que você está fazendo para sair dessa situação? Pare de colocar a culpa em algo (ou alguém) e assuma o controle da sua vida profissional.

Pelo lado corporativo, de acordo com especialistas, a melhor maneira de uma empresa transferir o conhecimento é contratar pessoas perspicazes e deixar que elas conversem entre si.
Entretanto, na prática, o que vemos dentro de hotéis são pessoas brilhantes sobrecarregadas de tarefas que lhes deixam com pouco tempo para pensar, e nenhum para conversar.

Portanto, seja aquele profissional que "quer algo mais". Não se acomode, não se contente com um dia a dia sem desafios, inovação e novas ideias. Aliás, se você está lendo esse texto até aqui já é um bom sinal!

E se você é um gestor ou dono do seu próprio negócio, permita (até incentive) uma boa conversa entre seus colaboradores.
Independente da área, a atualização de um profissional deve ser permanente. Escolha um assunto de seu interesse e de aplicação prática na vida profissional e faça cursos, especializações, assista palestras, participe de associações do setor, invista em um bom networking, seja criativo, comunicativo e converse sempre.
Termino com uma frase do artigo A libertação no mundo por meio da banda larga: Não use velhos mapas para descobrir novas terras!

Se você realmente quer se destacar no mercado de trabalho, invista no seu diferencial! E, junto com sua reputação, o conhecimento é tudo o que realmente você levará para sempre na sua jornada profissional. Portanto, cuide da sua imagem, garanta seu futuro e aprenda...sempre!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hotel Boca - Futebol em Amarelo e Azul

Buenos Aires pretende abrir o primeiro hotel temático do mundo em 2012, o HOTEL BOCA.
Ele pertencerá a cadeia de hotéis Design Suites, estará localizado no bairro de San Telmo, terá 89 suítes distribuídas em 17 andares, bar temático, Restaurante, Fitness e SPA integrados, piscina interna e externa, além de salão de eventos.
O Grupo Solanas será o parceiro do Boca Juniors na construção. O Hotel 5 estrelas custará 15 milhões de reais.
Quanto à decoração, nem é necessário dizer que o hotel será todo em amarelo e azul.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

V8 Hotel - Um tributo ao automobilismo

Stuttgart (Alemanha) ganhou uma nova atração: um hotel 100% em homenagem ao automóvel.
O V8 abriu em setembro de 2009 (com 4 estrelas)  e conta com 25 mil m² dos mais diferentes estilos de carros.
São 34 apartamentos, com diárias entre 109 e 380 euros, totalmente estilizados. 
Além disso, a localização para os apaixonados por automóveis que visitam a cidade é indiscutível, pois está muito próximo a dois dos pontos turísticos mais importantes da região: Museu da Mercedes-Benz e Museu da Porsche.
Você poderá optar por decorações como: o posto de gasolina, a garagem, a estrada, etc.
E o hotel já virou um ponto turístico e está entre os 10  hotéis mais diferentes e interessantes da Europa.
Divirta-se com as fotos do V8 HOTEL:

 



E nem os banheiros escapam da tematização:

 
 Gostou? Veja AQUI a brochura do hotel (em inglês) e/ou o site original (em alemão)

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

10 Previsões do Mercado de Luxo para a próxima década

Esse meu artigo também foi publicado no site Gestão do Luxo. Leia AQUI.
============================

A Altagama, associação comercial italiana de artigos de luxo, encomenda anualmente uma pesquisa de mercado para a Bain and Company, empresa fundada em 1973 e líder na área de consultoria e pesquisa de mercado.
Com a análise de 220 das mais importantes empresas e marcas de luxo do mundo, o estudo “Worldwide Luxury Goods Market” se tornou referência no segmento desde sua primeira publicação em 2000.
Na sua 8ª edição, em 2009, o estudo previa um crescimento de 1% no segmento em 2010 e 4,2% em 2011. Entretanto, com a rápida recuperação dos mercados emergentes pós-crise (principalmente o chinês) e a explosão das vendas online, a Bain & Company resolveu rever algumas das suas previsões e apostou em 10 grandes tendências para a próxima década:

1. Novos Consumidores
Consumidores mais jovens (Geração Y) e nichos de mercado (como mulheres que não têm tempo para fazer compras) se tornarão segmentos dominantes, visto que os “baby boomers” estarão se aposentando.
Isso significa pensar em um mercado que pensa a curto prazo, mas é potencialmente rico.
Um exemplo é a “Net-a-Porter”, uma loja online de moda e design, que apostou em uma experiência focada no luxo de conveniência.
O importante será remover qualquer incômodo que o cliente possa encontrar para ter acesso ao seu produto ou serviço. Levar o produto ao consumidor, antecipar as necessidades de seus clientes e construir seu serviço sobre um estilo de vida, serão vitais na próxima década.

Questão: Você já está construindo relacionamentos com os mais jovens? Não esqueça que eles serão seus “key clients” (clientes chave) no futuro.


2. Emoção
A relação com as marcas evoluirá para um patamar em que o consumidor possa preencher diferentes necessidades emocionais com suas compras de luxo.
A definição de luxo mudou. As pessoas mudaram seus valores. O tempo, a atemporalidade, a experiência e a personalização tomaram o lugar da ostentação e do efêmero. Marcas e produtos devem agora criar emoções.
Anya Hindmarch, designer de bolsas, malas e roupas sob medida, evoca um sentido de significado e de “pertencer” de maneira muito eficiente, por exemplo.
Questão: Como seu produto pode ser retratado como um receptáculo de significado e emoção?

3. Personalização regional
A prerrogativa que um mesmo modelo serve para todos já não funciona mais.
Lojas e promoções de produtos estarão cada vez mais personalizadas por país ou mesmo por cidade. O segredo aqui é conhecer a fundo o cliente local, recrutar funcionários locais e personalizar seu produto para a cultura que você pretende atingir.
A cultura da rede de hotéis de luxo Rocco Forte é sólida, mas a adaptação geográfica e cultural a torna consistente e lucrativa onde quer que esteja.
Também podemos citar Paul Smith, designer e empresário britânico, que mantém inúmeras lojas no varejo, mas sempre cheias de personalidade e focadas no público local. No dia a dia, ele permite que os gerentes de cada loja controlem suas próprias compras porque acredita que eles compreendem melhor seus clientes.
Questão: Como você pode tornar sua marca mais ágil e mais relevante para seu público alvo?

4. Crescimento Asiático
Com o crescimento dos mercados na China, Sul da Ásia e Ásia Central, a região conhecida como Ásia-Pacífico pode ultrapassar a Europa e as Américas e se tornar o maior mercado de luxo global.
Além da mais rápida recuperação pós-crise de 2009, muitas marcas de luxo estão investindo nesse mercado e inaugurando lojas.
Questão: Sua empresa tem o “timing” correto para entrada em mercados emergentes?

5. Adaptação Asiática
Estamos falando de 15 países, 300 cidades e mais de 50 milhões de consumidores. A comercialização de marcas de luxo e a capacidade da cadeia de abastecimento se estenderão pela Ásia e as empresas precisam estar preparadas para isso.
Uma questão a ser discutida é a gestão do trabalho lá, por exemplo. As empresas precisam manter-se flexíveis e abertas dentro de um ambiente de negócios potencialmente difícil.
Questão: A cultura interna da sua empresa está preparada para esse nível de adaptação?

6. Lições da Recessão
As pressões do mercado na recuperação pós-turbulência irão conduzir uma segunda onda de consolidação de luxo.
Agora as pessoas estão cientes de que a indústria do luxo não é prova de recessão. Este simples fato mudou a face da indústria e despertou as marcas para a necessidade de energia e evolução.
Questões: Mesmo com relatórios desafiando qualquer tendência econômica, sua empresa tem uma visão clara do mercado? Aprendeu o suficiente em 2009 e está preparada para absorver o impacto de uma nova recessão?

7. Relevância
Novos “players” aparecerão no mercado de luxo trazendo gostos e consumidores diferentes, incluindo marcas com base em empresas provenientes de mercados emergentes.
É preciso que a marca não pare de evoluir para se manter relevante e que continue contando a sua história para que não fique ultrapassada.
Um exemplo dessa verdade é a Hermés que, com um DNA e um patrimônio sólido, passou muito bem pela tempestade econômica de 2009 simplesmente porque continuou a fazer eficientemente o que sabe fazer melhor.
Questão: Sua empresa trabalha para se manter sempre relevante no mercado?

8. Sua loja, sua casa
A experiência de compra no luxo vai transformar as lojas em ambientes aconchegantes e com conceitos diferenciados.
Em uma entrevista recente à Vogue.com, Dolly Jones, da Fashion Business Club Marigay McKee da Harrods, falou sobre a transformação das lojas de luxo, que passaram de 'escolas' (onde se educavam clientes com compras predefinidas) para as “casas” que são hoje. Esta tendência é refletida na decisão da Louis Vuitton para promover seu novo “flagship” 'maison'.
McKee afirma que os varejistas devem agora “jogar” o anfitrião aos consumidores. Pense sobre a integração da hospitalidade, tranquilidade e conforto durante o processo de venda. A experiência de vida no interior da loja agora deve estar de mãos dadas com o estilo de vida da marca.
Outro exemplo é a Dunhill, de moda masculina, que fundiu o conceito de uma loja e um clube de cavalheiros na sua loja emblemática na cidade de Londres.
Questões: Sua(s) loja(s) trabalha(m) o conceito de hospitalidade e estilo de vida, proporcionando uma experiência de compra única aos seus clientes?



9. Compras On-line
O varejo on-line ainda está na sua infância, mas rapidamente se tornando mais que um nicho. O “on-line” cresce 20% ao ano e ainda representa menos de 3% das vendas totais do setor de luxo.
Conecte suas vendas pela Internet com a publicidade tradicional e outras mídias digitais e sociais para criar um perfil online competitivo.
Questões: Sua empresa já se aventura pelo mundo digital? Como está sua reputação on-line? Já começou a ter lucro pela web? Se não, o que está fazendo para mudar isso?

10. Luxo efêmero
Marcas de luxo oferecerão alternativas de linhas de produtos mais competitivas para melhor adaptarem-se ao comportamento de um novo consumidor.
Muitos desses novos clientes já entraram o ano deixando para trás alguns hábitos de consumo, adiando novas compras e optando por aquisição de produtos online em sites de desconto.
Mesmo quando retornam às lojas, as marcas sentirão a necessidade de criar diferenciais para evitar serem ofuscadas por alternativas “fast fashion”.

Proteja sua marca, inove e mantenha sua empresa lucrativa e sólida por muitos anos.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Meet Sir Richard Bradson & Virgin Group

Ao participar da NBTA 2010 em Houston/US este ano, tive o privilégio de assitir uma entrevista (ao vivo) com Sir Richard Bradson, da Virgin Group.
Sempre fui intrigada pelo empreendedorismo e visão desse incrível empresário...e visionário.
Conheça um pouco sobre essa "figuraça" do mundo dos negócios/entretenimento e sua mega empresa, a Virgin Group. Também cito abaixo várias frases que ouvi dele durante o evento.

 RICHARD BRADSON
 Foto que tirei no evento.

Richard nasceu em 1950 na Inglaterra e estudou em Stowe School, onde elaborou a revista Student, quando tinha 16 anos.Em 1970 fundou a Virgin como um varejista e logo depois abriu uma loja de discos na Oxford Street, Londres. Em 1972 construiu um estúdio de gravação em Oxfordshire.Em 1977, assinou com os Sex Pistols. A partir daí vieram Culture Club entre outros, até chegar aos Rolling Stones, o que contribuiu para tornar a Virgin Music uma das seis maiores gravadoras do mundo.
Em 1999, tornou-se cavaleiro da rainha da Inglaterra, por isso o "Sir".
Hoje é o 245º homem mais rico do mundo de acordo com a Forbes Magazine.

LIVRO
Seu lema deu o título ao seu livro: "Screw it, Let´s do it!" (Sorry, se vc não entendeu, não vou traduzir...procure no "google translator", quem sabe lá...)

Clique AQUI e compre direto na Amazon. Não achei disponível em nenhuma livraria brasileira. Se alguém achar, me avise!

  DICAS
* Simplesmente faça (Just do it) - acredite que tudo que você deseja pode ser alcançado. 
* Divirta-se - Tenha uma atitude positiva e, quando alguma coisa deixa de ser divertido, siga em frente. 
* Seja inovador - o sistema não é sagrado. Pense criativamente. 
* Tenha "sex appeal" - Coloque entusiasmo em tudo que faz. 
* Faça algo de bom - Mude o mundo, mesmo que de forma pequena.

FRASES 
(Que ouvi no evento e que me marcaram)

"Existe espaço SIM na aviação americana. Mesmo com um mercado dominado, você coloca um produto com qualidade superior, você tem espaço.AVirgin Atlantic já tem 26 anos e, a maioria dos meus concorrentes pequenos já não existem mais."
  
" Things should be fun. People should be entertained."

"Se você é uma pessoa positiva, coisas positivas podem acontecer na sua vida."

" Se sua empresa está indo bem, você deveria estar contratando e expandindo."

" Os detalhes é que fazem a diferença entre uma empresa normal e uma empresa excepcional."

" Virgin is about people!"

" Você tem que fazer as coisas pela sua paixão e não por dinheiro. O que realmente vai fazer a diferença? O que vai te dar orgulho?"

E para ilustrar como funciona a mente de Sir Richard, em um certo momento, ele fala que seus funcionários podem trabalhar hoje na indústria de discos, amanhã em uma cia.aérea. Quem sabe talvez em uma empresa que produz camisinhas. Nesses momento, todos riram e ele emendou: "O quê? Vocês acham impossível? Existem somente 3 fornecedores de camisinhas em todo os Estados Unidos."

VIRGIN GROUP


Virgem é uma das marcas mais reconhecidas e respeitadas do mundo. Já considerada por muitos como uma "lovemark". 
A Virgin Group mantém empresas muito bem sucedidas em setores que vão da telefonia móvel aos transportes, viagens, serviços financeiros, mídia, música e ginástica.
A Virgin tem hoje mais de 300 empresas no mundo inteiro e emprega em torno de 50.000 pessoas em 30 países. Sua receita em 2009 ultrapassou os 18 bilhões de euros.Contrariamente ao que algumas pessoas pensam, a contínua expansão do eclético império não é aleatória, nem irresponsável. Cada empresa demonstra a devoção ao escolher o mercado e a oportunidade corretos.
Além disso, vários são os fatores que tornam a Virgin um sucesso: 
* poder do nome Virgin
* reputação pessoal de Richard Branson
* o estilo de gestão Virgin
Para alguns tradicionalistas, o fato da Virgin não ter muitas camadas de hierarquia nem burocracia, parece algo irreal e intangível.  Mas funciona para eles! 

EMPRESAS

 NOVOS PROJETOS 
1) Virgin Galactic
O audacioso projeto de levar as pessoas ao espaço para turismo é um dos sonhos malucos de Sir Richard. As espaçonaves começaram a ser construídas em 2008, mas desde 2005 já existem reservas confirmadas para as primeiras viagens espaciais "for fun".
Serão 2 espaçonaves (uma já pronta e a outra completa até 2011) que levarão os passageiros em um vôo radical de duas horas e meia. A nave sobe cerca de 109 quilômetros acima da Terra e permite aos passageiros uma experiência de quatro a cinco minutos de gravidade zero (como bônus, os passageiros oficialmente se tornam astronautas viajando mais de 80 quilômetros no espaço). Depois de um breve vôo suborbital, a espaçonave reentra na atmosfera e retorna à Terra.
E seus passageiros já estão classificados devidamente:
  • Fundadores - os primeiros 100 passageiros a voar pagaram US$ 200 mil. Esse grupo já está fechado.
  • Pioneiros - passageiros que voarão no primeiro ano de operação pagarão de US$ 100 mil a US$ 175 mil. Nesse caso, um depósito de US$ 20 mil precisa ser feito.
  • Viajantes - os vôos seguintes provavelmente vão ser mais baratos, mas a tarifa ainda não foi definida.
Obviamente, esses custos são significativamente inferiores aos US$ 20 milhões que os turistas espaciais Dennis Tito (2001) e Mark Shuttleworth (2002) pagaram para voar na espaçonave russa Soyuz até a estação espacial internacional.
CLIQUE AQUI e conheça mais desse projeto incrível! Tem um vídeo ótimo para assitir.
2)  Submarino (Necker Ninfa)

O submarino é feito de fibra de carbono como um avião e incorpora a tecnologia de jato de combate e "asas" para movê-lo para cima ou para baixo. Branson espera que, eventualmente, para explorar profundidade de 35.000 pés (maior que a altura do Monte Everest). Mas o veículo projetado por 669 mil dólares pela Hawkes Ocean Technologies pode mergulhar apenas a 130 pés atualmente.
No evento que estive presente, ele afirmou que é mais difícil levar pessoas ao fundo do oceano (por causa da pressão) do que ao espaço. Nenhuma base espacial do mundo ainda conseguiu chegar ao ponto mais profundo do oceano (próximo a Porto Rico). Ou seja, existem espécies que anda não conhecemos.  

 E veja Sir Richard se divertindo em sua ilha...

Gostou da Virgin Group? Quer trabalhar lá? Bem, ainda não existe no Brasil, mas fique de olho na Virgin Careers .
Ou mande um CV direto ao Sir Richard Bradson...
Não sabe onde encontrá-lo? Na sua casa, nas Ilhas Virgens Britâncas. Uma delas é sua e se chama Necker Island - por isso o nome do submarino. Conheça mais AQUI e surpreenda-se...

--------------------------------------------
Aliás, eu falei sobre a ilha em um post antigo. Leia AQUI o post "As 5 férias mais caras do mundo."

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

As Super Exclusivas Redes Sociais

Esse meu artigo foi também publicado no site Gestão do Luxo em 12/08/10. Leia AQUI.
========================

O segmento de luxo no mundo está sofrendo com um ambiente turbulento e complexo.
Por um lado, incertezas econômicas globais e maciças mudanças sociais e culturais estão mudando as expectativas dos consumidores. Do outro, a riqueza sem precedentes dos mercados emergentes e uma classe média aspirante influenciam na maior amplitude e profundidade dessa indústria tão exclusiva.

O luxo hoje é simultaneamente conservador e contemporâneo, extravagante e minimalista, vintage e moderno, elite e acessível, é arte e, assim como o comércio, uma indústria e uma filosofia.

A definição de luxo tem mudado consideravelmente nos últimos anos. Alguns dizem que perdeu o sentido. Não é mais de domínio privilegiado de poucos. O segmento de luxo transformou-se num mercado eclético, competitivo e altamente desenvolvido.
De designers, fabricantes e produtores, distribuidores, consultores, publicitários e agentes, além dos admiradores, a indústria de luxo é uma família fragmentada de mais de um milhão de profissionais no mundo. Embora diversificada, essa comunidade tem em comum a certeza que os pilares do segmento são: qualidade incomparável, o “feito à mão”, inovação, serviço e design.

Com base nisso, a necessidade de conexão dessas pessoas se tornou um bom negócio. E nada melhor do que a Internet para concretizar essa interação de maneira eficiente.
Comunidades online globais exclusivas do mercado de luxo, que você só pode entrar se convidado por algum dos membros, estouraram na Internet.
Um estudo realizado pela revista eMarketer em 2007 concluiu que o número de consumidores do mercado de luxo na Internet passaria de 43,7 para 57,1 milhões de pessoas em 2011.


Com base nos dados acima, a criação de comunidades online globais exclusivas do mercado de luxo foi uma questão de (pouco) tempo.
E para manter a exclusividade dos sites, tornando-os “desejáveis por todos e acessível para poucos” – definição de luxo dada pelo especialista em Marcas Jean-Nöel Kapferer - você só poderá tornar-se um membro se for convidado.

Conheça um pouco as principais redes sociais focadas no mercado de luxo:

Criada em 2004, já conta com mais de 300 mil membros mas, ainda assim, um “pequeno mundo” perto do Facebook, por exemplo, que pode apresentar um só grupo com números semelhantes.

O site capta uma rede de pessoas que estão ligadas por três graus de separação.
Com a idéia de atrair empresas para desenvolver seu branding com esse sofisticado e influente grupo de pessoas, Erik Wachtmeister, fundador, teve como meta a criação de um destino único, particular, no qual as pessoas poderiam se conectar e trocar informações com toda a confiança.

Segundo ele, a comunidade é formada por pessoas interconectadas, interessadas, educadas, que conhecem o mundo e procuram se relacionar com outras pessoas, buscando sempre informações confiáveis.
Wachtmeister ressalta que as empresas de luxo não deveriam conduzir conversações com a sociedade, mas investir nos resultados do marketing experiencial com pequenos e potenciais grupos de pessoas.

Seu último lançamento foi a ASmallMagazine, uma revista que pretende documentar os aspectos da cultura social e contemporânea que se cruzam com as vidas dos membros do site. A idéia é envolver pessoas interessadas em temas interessantes, ser um canal de inteligência coletiva, identificar tendências, além de elogiar o trabalho daqueles que fazem a diferença, estimular o debate social e político e ainda tornar-se uma oportunidade para os membros falarem e promoverem suas relações dentro da comunidade.
Existe também a divulgação de eventos dentro desta ferramenta. São jantares, festas e acontecimentos culturais em todo o mundo.
Atualmente, a ASmallWorld vem sofrendo com o paradoxo do sucesso no mundo do luxo, pois está crescendo muito e começa a receber críticas. Muitos acreditam que a rede social deveria limitar o número de membros para manter sua exclusividade ou pode acabar perdendo seu sentido.


O slogan do site já é um convite para entrar em um mundo “mágico”: “Celebrate Life in Style” (Celebre a Vida em Grande Estilo). O site nasceu no Caribe em 2008 e tem o objetivo de compartilhar estilos de vida.

Com escritórios em Amsterdã, Hong Kong e Dubai, o Elysiants desembarcou recentemente no Brasil. Cada membro dispõe de somente três convites, o que exige uma seleção rigorosa dos seus convidados.

Em entrevista exclusiva para o site Gestão do Luxo, Loy Wanderley Junior, diretor regional da Elysiants para o Brasil, disse que o site teve um lançamento extremamente bem sucedido na Pink Elephant, casa noturna em São Paulo. Segundo ele, a empresa tem sido extremamente bem sucedida em construir um grupo de membros ativos que  está se expandindo rapidamente na região.

O empresário declarou ainda que, ao longo do ano, a empresa vai investir ainda mais na América Latina, pois acredita fortemente neste mercado e, de acordo com ele, é onde o estilo Elysiants realmente vai em encontro com o estilo latino.
“O site funciona como uma máquina de recomendação social onde nossos membros podem rapidamente e, da melhor forma, encontrar pessoas interessantes, lugares para ir e manter-se próximo dos seus amigos”, acrescenta.

Com relação ao perfil do público, Loy explica: “nossos membros usam o Elysiants para mostrar quem eles são, quais as marcas eles gostam e se identificam, onde eles têm estado, onde eles gostam de freqüentar e quais as entidades beneficentes que suportam. Podemos dizer que 52% deles são homens e têm entre 25 e 40 anos e 48% são mulheres e a maioria entre 20 e  35 anos. Tem formação internacional, alta renda, educados, poliglotas, adoram moda e tecnologia e são atentos a marcas de luxo. Além disso, 64% das pessoas tem uma renda anual de USD 250.000.”

Os associados da Elysiants podem conectar-se com outras pessoas, mas também com marcas, hotspots, países e entidades beneficentes. Podem ainda postar blogs, mensagem nos fóruns, ler as últimas notícias do estilo de vida luxuoso e manterem-se informados sobre os eventos atualizados em suas áreas de interesses ou geográficas.


Para sustentar o site e ser lucrativo, o Elysiants oferece um extenso conjunto de possibilidades de publicidade, que variam de patrocínio de eventos a ferramentas de marketing. A base de produtos utilizada é uma “Brand Page” ou “Hotspot”. Este micro-site dentro da comunidade permite aos anunciantes se comunicarem, identificarem a marca e darem benefícios aos associados.
O diretor da Elysiants declarou ainda ao Site Gestão do Luxo que, com um mercado no qual as tendências são extremamente importantes para a sobrevivência da empresa, além da qualidade e satisfação dos clientes, as companhias usarão intensivamente metodologias da internet para se comunicar e ouvir seus clientes. “A internet e as mídias sociais serão cada vez mais utilizadas para encontrar novas tendências e construir relacionamentos com suas marcas relacionadas”, finaliza.

O co-fundador da rede social Luxury Society, Imram Amed, também criador do site “The Business of Fashion”, acredita que oferece uma ferramenta inteligente e conteúdo relevante que ajudam as pessoas no seu dia a dia e nos relacionamentos profissionais, levando em conta o novo ambiente econômico em que vivem. E sua tese se confirmou, visto que, nas primeiras semanas de lançamento, já contava com mais de dois mil associados.
Quando questionado sobre a lucratividade para as empresas no ambiente das redes sociais, Imram é enfático: “Se você tem fãs na rede que falam entre eles e sobre sua marca, é natural que sua fidelização seja reforçada e isso gera impacto em receita. Quando as pessoas afirmam que é difícil unir redes sociais e vendas, elas estão certas, mas existe um ponto que estão esquecendo. Não estamos falando somente de vendas, mas de engajamento. A indústria do luxo caracteriza-se pelos relacionamentos pessoais e, em um ambiente de expansão global, essa conexão pessoal se perdeu. Pois as redes sociais exclusivas podem não substituir essas relações, mas fazer com que as empresas se sintam mais próximas do consumidor novamente e o cliente mais próximo das suas marcas preferidas. 

O que é certo é que as redes sociais exclusivas devem crescer e ampliar suas funções. Afinal, todos esperam por essa “reconexão”.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Hotelaria e o Marketing 3.0


Esse meu artigo também foi publicado no Hôtelier News. Leia AQUI.
============================

Ao longo dos anos, o marketing evoluiu através de três fases: 1.0,2.0 e 3.0.

* Marketing 1.0 = Marketing RACIONAL - Foco nos produtos
Motivadores: Tecnologia de produção durante a Revolução Industrial.
Objetivo: Transação. Como fechar uma venda.
Para entender essa fase é só lembrarmos a famosa frase de Henry Ford e o primeiro modelo de carro da Ford chamado T: "O cliente pode ter seu carro da cor que quiser, desde que seja preto."
A ideia era padronizar e ampliar a produção para que fosse possívelbaixar preços e deixar o produto mais acessível, ganhando em volume de vendas.

Incrivelmente, o Marketing 1.0 ainda está presente na estratégia de muitos hotéis. Mesmo sendo o 'custo baixo, preço baixo' um posicionamento de mercado, no momento em que a indústria hoteleira não se entende como commodity, é importante criar diferenciais e se conectar com o cliente para conseguir manter seu negócio.

* Marketing 2.0 = Marketing EMOCIONAL - Foco nos clientes
Motivadores: Tecnologia da informação e Internet.
Objetivo: Relacionamento orientado. Como manter o cliente voltar e comprar mais.
A tecnologia da informação toma um espaço importante na estratégia. Os consumidores de hoje estão bem informados e podem facilmente comparar hotéis antes de tomarem qualquer decisão. O valor do produto é definido pelo consumidor. Os hotéis devem segmentar mercado e desenvolver diferenciais para atender as diferentes expectativas e preferências. Para atender as mais variadas necessidades e desejos, os hotéis devem se conectar com a mente e coração do consumidor.
Leia mais sobre marketing emocional no meu artigo anterior: Seu hotel vende emoção?

* Marketing 3.0 = Marketing ESPIRITUAL - Foco nos valores
Motivadores: Globalização, computadores e internet de baixo custo, telefones móveis, redes sociais e mídia colaborativa.
Objetivo: Comunicação. Convidar os consumidores a participar no desenvolvimento da empresa e de seus produtos e serviços.
Em seu último livro, intitulado Marketing 3.0, Philip Kotler determina que as pessoas não devam mais ser tratadas como simples consumidores, mas como seres humanos, com mentes, corações e espíritos.

Diferente do marketing 1.0 e 2.0, que trataram de como produtos e serviços podem servir aos clientes, o Marketing 3.0 é sobre como uma marca entra em contato com o espírito humano de seus clientes que, atualmente, deseja que ela assuma a sua parte de responsabilidade social para as questões que dizem respeito a todos, como meio ambiente, fome, pobreza, direitos humanos, saúde e bem-estar, por exemplo.

Veja uma tabela explicativa sobre a evolução do Marketing:
Como seu hotel pode se preparar para essa nova era?

* Trabalhar estrategicamente com redes sociais e mídias interativas - Torne seu hotel mais expressivo. A influência que a publicidade tem em moldar o comportamento de compra diminui a cada dia. Como a mídia social é de baixo custo e livre de preconceitos, ele vai ser o futuro da comunicação de marketing. Hoje os hotéis já não têm total controle sobre sua marca, pois eles já estão competindo com o poder coletivo dos consumidores. É preciso agora colaborar com seus clientes e, colaboração, inicia quando o hotel ouve o hóspede, compreende sua mente e captura seus insights de mercado. Uma colaboração mais avançada ocorre quando os próprios hóspedes desempenham um papel fundamental na criação de valor através da co-criação de produtos e serviços.

* Engajar os stakeholders - marketing colaborativo é o primeiro elemento do Marketing 3.0. 'Mudar o mundo' é uma meta impossível de ser conquistada sozinho. O hotel deve trabalhar interligado e em parceria com seus acionistas, intermediários, associações de classe, fornecedores, empregados, consumidores, entre outros. Marketing 3.0 é uma colaboração de entidades empresariais com valores e desejos semelhantes.

(imagem: estrategia.com.br)

* Investir em responsabilidade sócio ambiental - Uma pesquisa mundial revelou que 85% dos consumidores preferem as marcas socialmente responsáveis. 70% disseram que pagariam mais por elas e mais de 50% declararam as recomendariam para os amigos. Mas a realidade brasileira ainda é diferente. A revista Época Negócios publicou em maio desse ano uma pesquisa da TNS Research Internacional, que revelou que apenas 7,1% dos consumidores brasileiros se enquadram no consumo ético. Além disso, 49% afirmaram que as questões socioambientais estão fora do seu dia a dia.


(imagem: sebrae.blogspot.com)

Mas não ache que esses números eximem seu hotel de abraçar um trabalho sócio ambiental no Brasil. Alguns RFPs (contratos corporativos) internacionais já trazem cláusulas específicas sobre o assunto. E, mesmo que seus hóspedes sejam 100% nacionais, lembre-se que essa conscientização é uma questão de tempo. Então, saia na frente e, quem sabe, crie seu diferencial com base na sustentabilidade.
Em resumo, se analisarmos a fundo a indústria hoteleira, ainda vivemos presos ao passado. O hóspede ainda não é visto como um ser humano multidimensional, complexo, ativo, engajado, informado, criativo e com uma capacidade incrível de conexão com os outros.
E seu hotel? Quão "espiritualizado" está seu marketing?
- O que seu hotel está fazendo para contribuir para uma sociedade melhor?
- Como você costuma comunicar isso aos seus clientes?
- Aliás, você se comunica com seus clientes?
- A imagem do seu hotel é transparente e ética no mercado?
- Você costuma ouvir e interagir com seus clientes através dos canais de comunicação que eles quiserem?
- Seu projeto social e/ou ambiental é consistente e relevante? O mercado sabe?

(foto: eventos.juventudeempreendedora.org)

Descobriu que seu hotel está recém começando (ou tentando) a trabalhar com Marketing 2.0? Não se preocupe. A maioria da sua concorrência está na mesma fase.

Grandes empreendedores enxergam e trabalham pensando no amanhã. Portanto, não deixe que isso o impeça de se preparar para o futuro. Amplie a visão, defina a contribuição do seu hotel para a sociedade e desfrute da longevidade do seu negócio.