Com base nestes dados acima, a pergunta aqui no blog é sempre sobre o impacto no mercado de luxo. Um artigo do filósofo francês e "guru do luxo", Gilles Lipovetsky, à última edição da Revista Wish Report nº 29 (referência do segmento no Brasil) fala abertamente sobre o assunto. Ele diz:
"O luxo é universal e eterno. Não existe sociedade sem luxo. Onde há humanos, há fenômenos que se assemelham ao luxo, se não na forma de produtos, nas festas e até nos sacrifícios religiosos. Todas estas formas são de nos diferenciar dos animais.
Na crise econômica, o interesse pelo luxo e pelas grandes marcas tende a depender do tamanho da fortuna de que se dispõe. As riquezas não se privam de muita coisa. Marcas com história e tradição vão passar melhor pelo período de turbulência do que outras mais jovens e mais frágeis. Não existe um quadro preocupante para este mercado. Afortunados emergentes da China, Brasil, Índia e Rússia não deixarão de consumir.
Sempre existirá a necessidade de se obter coisas que nos façam sonhar."


