terça-feira, 28 de outubro de 2008

As 10 suítes mais caras do mundo.

A revista "Wealth Bulletin" (Boletim da Riqueza) divulgou a lista das suítes mais caras do mundo. Agradeço ao meu ex-aluno do Senac, Johny Wong, que sempre me manda assuntos interessantes e fica ligado nas notícias do blog.
1. Ty Warner Penthouse - Four Seasons - New York - USD 34.000
(É isso mesmo...quase R$ 75.000,00)
2. Royal Penthouse Suite - Hotel Presidente Wilson - Genebra - USD 33.000
3. Hotel Presidencial - Hotel Cala di Volpe - Costa Esmeralda - USD 21.000
4. Suíte Royal - Burj Al Arab - Dubai - USD 18.000

5. Suíte Royal - Le Richemond - Genebra - USD 17.500
6. Ritz-Calrton Suíte - Ritz-Carlton Moscou - USD 16.500
7. Royal Suíte - Four Seasons George V - Paris - USD 16.000
8. Suíte Imperial - Park Hyatt - Vendome - Paris - 15.500
9. Brook Penthouse - Claridges - Londres - USD 10.000
10. Penthouse Suíte - Hotel Martinez Cannes - USD 9.300
Sim, estamos falando de uma noite...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A Onda dos Hotéis "Couture"

Matéria super interessante do site Gestão de Luxo.

"Couture" = costura / é o termo que se usa para falar de peças únicas, criadas com exclusividade pelos costureiros.
Nos últimos tempos, várias grifes de moda e acessórios anunciaram a criação de hotéis, migrando do ramo de varejo de produtos para o de serviços e abrindo uma nova fronteira de crescimento.
A consultora Claudia D'Arpizio, da Bain & Company, é especialista em luxo há dez anos diz que é preciso estudar a razão pela qual cada empresa ingressou no setor hoteleiro, já que as estratégias e os motivos nem sempre são os mesmos.

FERRAGAMO
Por muitos anos, Ferragamo parecia ser o único player a atuar com sapatos e também com hotéis, mas a empresa fez escola.
Atuar no ramo de hotéis era mais uma questão de investimento imobiliário do que uma estratégia de expansão de marca. Mas nenhuma das casas ou hotéis leva o nome Ferragamo. "A empresa agora está considerando a possibilidade de usar o nome Ferragamo no hotel que está prestes a inaugurar em Roma", diz Claudia. "Aí sim, usariam o hotel como um brand strategy".


VERSACE
Versace abriu seu Palazzo na Austrália (único 6 estrelas do país) e está prestes a terminar um segundo empreendimento em Dubai. Alguns pequenos-grandes luxos do Palazzo: se você quiser fazer um jantarzinho para amigos, um "private chef" de cozinha estará no seu "condomínio" para se encarregar de tudo. A marina pode providenciar um iate só para você fazer um passeio romântico, à luz de velas sob o luar. Mas se você quiser mergulhar nas barreiras de recifes daqui a dois míseros minutos, basta requisitar um hidroavião.




ARMANI
Armani anunciou uma "coleção internacional" de sete hotéis em várias capitais.
A intenção é usar nos hotéis de luxo o nome Empório Armani - a marca de menor prestígio dentro do grupo. Se isso se confirma, seria um exercício interessante de up-grade de marca. Em junho passado, Giorgio Armani assinou um acordo com a EMAAR Hotel & Resorts, empresa da qual o governo de Dubai detém 30%, que prevê a abertura de 7 hotéis de luxo e 3 resorts nos próximos dez anos. Depois de Dubai, segue-se o hotel de Milão, o de Londres e o de Nova York. Torre em Dubai que abrigará o Hotel Armani. Armani declarou: "Hoje, mais do que nunca, a moda inclui nosso estilo de vida, não só como nos vestimos, mas de onde vivemos, em que restaurantes comemos, qual carro dirigimos, onde vamos nas férias e em qual hotel nos hospedamos. Eu acredito que, para aqueles que gostam da moda Armani e das coleções para a casa, será um grande entusiasmo a possibilidade de se hospedar num hotel ou num resort Armani. Este projeto continua nossa estratégia de construir o universo Armani, uma compreensiva marca de lifestyle."

BULGARI
Bulgari abriu um hotel em Milão e prepara outro em Bali.
Para a Bulgari o hotel funciona como uma expansão de marca, uma tentativa de aumentar o conhecimento da grife e fazer com que o consumidor de jóias tenha também acesso a serviços exclusivos. É um investimento feito em joint-venture com o grupo Marriott, que entra com a administração enquanto a Bulgari entra com o estilo. "É uma experiência muito interessante. Se eles estão com o Marriott, eu não vejo muitos riscos. Claro que pode acontecer de um consumidor não ser bem atendido no hotel e deixar de ser consumidor da marca, mas se você tem uma boa operação por trás do hotel, a possibilidade de acontecer algo ruim para a marca é mínima", diz Cláudia.
O Hotel Bulgari está colado ao horto botânico de Milão. O cliente do hotel Bulgari é brindado com alguns mimos: personal shopper, para quem quer companhia na hora de fazer compras, guest advice para recomendar o que fazer na cidade, check in e check out no quarto, tratamentos estéticos, personal trainer e serviço de entretenimento para as crianças.


DIESEL
Diesel tem o Pelican em Miami .
Na Diesel, a receita não foi a suntuosidade e sim o kitsch e o bom humor. O Pelican, de Miami, está num prédio dos anos 40, tem 25 quartos temáticos, com decoração que inclui cores fortes, tecidos zebrados, geladeiras antigas e pingüins de louça. Embora não tenha pendurado o nome Diesel na porta, a estratégia da empresa era a de usar o hotel como mais uma opção de comunicação da marca. Pelo visto, deu certo: o local virou "point" dos modernos da moda, da música e do cinema.


BENETTON
Benetton considera Mônaco e Grand Canal, em Veneza, onde mantém dois hotéis, apenas bons investimentos no ramo do luxo pela holding.
Há ainda vários outros "couture hotels":
* Azzedine Alaïa abre o seu em Paris com a intenção de hospedar apenas os amigos que o visitam;
* Krizia tem o K Club em Barbuda, no Caribe, montado a princípio para funcionar como casa de verão para Mariuccia Mandelli, dona da marca;
* Max Mara tem o Albergo delle Notarie, concebido para acomodar os executivos que visitavam a empresa e não tinham uma hospedagem à altura.
Qualquer que seja a razão original pela qual todos esses empreendimentos tenham sido montados, uma coisa é certa: hotéis podem, sim, agregar valor a uma marca. Os consumidores de luxo, hoje, principalmente os mais antigos como os europeus e americanos, sabem misturar marcas e são, por isso mesmo, menos leais a uma única. São mais sofisticados e isso torna mais difícil fazê-los fiéis. "Os hotéis podem ajudar muito nessa tarefa de fidelização", diz Claúdia.
Passada a onda dos hotéis, qual será a próxima tsunami a arrastar as grifes de moda e de acessórios? Claudia arrisca um palpite e coloca suas fichas nos spas, nos centros de beleza e de qualidade de vida.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Crise desembarca no Brasil


O mundo mergulha na incerteza com o aprofundamento da maior catástrofe financeira das últimas décadas.
É impossível antecipar o rumo dos acontecimentos, quanto tempo a crise vai durar ou a dimensão dos reflexos que ela terá sobre a economia brasileira. Mas é possível falar do presente — e ele mostra que o país e suas empresas não estão imunes ao que acontece no resto do mundo.
A redução drástica do crédito — um dos reflexos da turbulência internacional — já começa a ser sentida no Brasil.
Turbulência encarece a captação de recursos; dívidas de companhias preocupam o mercado e influenciam ações.
A situação levou as companhias a diferentes estratégias:
- Localiza adiou o plano de emitir debêntures (títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades anônimas, que conferem ao detentor do título um direito de crédito contra a mesma).
- Visanet suspendeu, por ora, seu IPO (primeira oferta de ações de uma empresa, isto é, quando ela abre seu capital e passa a vender ações na Bolsa de Valores).
- Lojas Renner optou por parcelar o pagamento da aquisição da carioca Leader, em vez de levantar dinheiro no mercado.
- Vivo captou R$ 550 milhões com notas promissórias, ao custo de 110,2% do CDI (Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário).
- Embraer informou que os clientes estão com dificuldades para obter crédito.
Com pouco dinheiro na praça, o mercado castiga quem tem uma situação desfavorável de caixa. - ALL Logística apanhou na bolsa com os rumores do gênero, o que mostra o grau de desconfiança atual dos investidores.
Se o Brasil sair do meio desse vendaval financeiro com redução de 1 ponto percentual na evolução do PIB de 2008 para 2009, o país pode se considerar no lucro. Ainda mais num horizonte em que é provável uma retomada de crescimento a partir de 2010. Isso não significa, porém, que a travessia por esse período será totalmente tranqüila. A cada dia que passa, ficam mais claros os obstáculos que a economia enfrentará nos próximos anos. Uma das questões preocupantes é o volume de dívidas da população.
Veja a entrevista (em vídeo) do Superintendente do Banco Fator, Ailton Domingues, falando sobre o assunto aqui.
Para a reportagem completa, veja a Exame, edição 0928 de 02/10/2008.
Este assunto interessa a todos, de qualquer segmento. Mantenha-se informado!