quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

O Benefício do Fracasso e a Vantagem da Imaginação

Esse meu artigo também foi publicado no Hôtelier News. Leia AQUI.
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Como estamos na virada do ano, gostaria de pedir licença aos leitores e deixar Vendas, Distribuição, Marketing, Revenue Management, OTAs e outros assuntos que costumo escrever um pouco de lado.



Pensei em compartilhar com vocês palavras que sempre me inspiraram e, pra tanto, escolhi um texto que me marcou.



Estou falando do discurso de J.K.Rowling (renomada, admirada e bilionária autora da série Harry Potter) na formatura dos alunos da Universidade de Harvard de 2008. É uma das maiores lições (pessoais e profissionais) que já ouvi.



O texto não é novo e talvez alguns já conheçam, mas espero que possa inspirá-los tanto quanto a mim.



Recebam essas palavras como o meu desejo de um 2011 incrível, com lições aprendidas, imaginação ampliada e amizades duradouras!

 

Disse Rowling:



“Tenho a minha frente uma grande responsabilidade e quero confessar-lhes que passei uma semana inteira preocupada em como fazer essa saudação. Então me lembrei da minha formatura, para a qual convidamos a baronesa Mary Warnock.



Tentando lembrar o discurso dela, percebi que não tinha gravado uma palavra do que ela disse. Essa descoberta me aliviou bastante, pois fiquei convencida de que não havia nenhuma possibilidade de influenciá-los negativamente com algo que eu possa dizer hoje inadvertidamente e que os leve a pensar em não seguir as promissoras carreiras para as quais estudaram.



Para descobrir o que deveria lhes dizer hoje, perguntei a mim mesma o que eu gostaria de ter ouvido na minha formatura, e que importantes lições aprendi nos 21 anos que se passaram desde que me formei.



Cheguei a duas respostas. Nesse maravilhoso dia em que estamos todos reunidos para festejar o seu sucesso acadêmico, a minha primeira decisão foi abordar o tema dos benefícios dos fracassos, que certamente acontecerão assim que começarem a trilhar a estrada da vida real. Em seguida, gostaria de destacar as grandes vantagens que vocês podem obter com a sua imaginação.



OS BENEFÍCIOS DO FRACASSO

Em certa época, tive dificuldade para equilibrar a minha própria ambição com aquilo que os mais próximos esperavam que eu fizesse. De uma coisa eu estava convencida: escrever romances era algo que eu sempre desejei fazer.

Contudo, os meus pais, que tinham uma origem humilde e nunca cursaram uma faculdade, tinham uma enorme esperança de que eu não desperdiçasse a minha imaginação super-reativa, com a qual não iria conseguir sobreviver. Eles tinham a expectativa de que eu aprendesse uma profissão, e eu queria estudar literatura inglesa.

Gostaria de ressaltar que não culpo os meus pais em nada pelo ponto de vista deles. Aliás, não se deve nunca culpar os pais quando eles querem nos guiar para uma direção que não é aquela que desejamos seguir.

Quando chegamos a uma certa idade, é fundamental que aceitemos a responsabilidade de pegar no volante, mesmo que não saibamos para onde estamos dirigindo...

Os meus pais fizeram de tudo para que eu não tivesse a experiência de viver na pobreza, quando adulta. Eles foram muito pobres, e eu também já vivi como pobre, entretanto concordo com eles que esta não é uma experiência enaltecedora. A pobreza implica ter medo, estresse e, às vezes, leva a uma depressão profunda.

Conduz geralmente a muitas dificuldades e humilhações mesquinhas. Sair da pobreza por seus próprios esforços é algo que enche qualquer pessoa de orgulho. A pobreza só pode ser romantizada pelos tolos.

Mas o que eu mais temia na idade de vocês não era a pobreza, e sim o fracasso. Apesar de ter tido uma clara falta de motivação na universidade, onde passei mais tempo no restaurante escrevendo histórias do que na sala de aula, devo dizer-lhes que desenvolvi uma grande habilidade de passar nas provas.

Não sou tão tola para supor que, apesar de vocês serem jovens e bem-educados, nunca tiveram desgostos nem passaram por dificuldades. Talento e inteligência não se constituem em uma vacina contra os caprichos do destino, e de forma alguma acho que algum de vocês tenha vivido até agora apenas de privilégios, contentamentos e plena felicidade.

Contudo, o fato de hoje estarem se graduando em Harvard sugere que vocês não estão devidamente acostumados com os fracassos. Cada um de nós pode ser conduzido pelo medo de uma falha tanto quanto pelo desejo de alcançar o sucesso. Em última análise, todos devemos decidir por nós mesmos o que é um fracasso, pois o mundo está ávido por lhe dar um conjunto de critérios para essa classificação.

Sete anos após minha formatura, eu tinha falhado de uma forma estrondosa, em uma escala épica. A minha experiência de grande fracasso incluía um casamento que durou menos de dois anos, fiquei sem emprego, me transformei em uma mãe solteira, tive depressão clínica e fui classificada como pobre na Inglaterra, sem chegar a ser uma sem-teto.

Os receios que os meus pais tinham a respeito do meu desempenho e situação, bem como aqueles sentimentos que eu tinha por mim mesma, ambos acabaram ocorrendo, dentro do padrão mais usual, ou seja: eu era o maior fracasso que conhecia!

Claro que o fracasso não é algo divertido. Aquele período da minha vida foi muito negro. Por que, então, falar sobre os benefícios do fracasso? Simplesmente porque o fracasso significa que você está muito longe do que é vital, essencial ou do que faz a diferença para a sua vida.

Parei, então, de pretender que eu fosse alguém diferente do que realmente era e comecei a dirigir toda a minha energia para terminar o único trabalho que de fato me interessava. Se eu tinha que ser bem-sucedida, isso tinha que acontecer no campo ao qual acreditava que pertencia.

Estava me sentindo bem livre e descontraída, pois o meu maior medo já tinha desaparecido, e eu ainda estava viva. Tinha uma filha que adorava, uma máquina de escrever e uma grande idéia. Por isso, estar na “rocha mais baixa” foi muito bom, pois ela constituiu-se como uma base sólida para que eu pudesse reconstruir a minha vida.

Certos fracassos são praticamente inevitáveis. O fato é que é impossível passar a vida sem cometer enganos, ou seja, viver no estado de falha zero, a não ser que você viva tão cautelosamente que pareça não estar vivendo, pois não participa de quase nada, não se envolve, não decide, ou seja, falha por omissão!

Ao ter cometido falhas, consegui uma competência importante: uma segurança interna que nunca tive, particularmente quando era submetida a provas de avaliação na faculdade. Os fracassos me ensinaram coisas que jamais poderia ter aprendido de outra maneira. Descobri que eu era determinada, persistente e muito mais disciplinada do que suspeitava.

Além disso, tive a confirmação de que possuía amigos de verdade, cujo valor estava bem acima daquelas pessoas que apenas zombavam de mim ou me censuravam. O nosso conhecimento nasce dos revezes que sofremos na vida, o que nos torna mais sábios e fortes.

Ninguém poderá se conhecer plenamente ou ter a convicção correta da força de seus relacionamentos, se não for submetido a fortes adversidades. Quem incorpora esse conhecimento acaba adquirindo um verdadeiro dom para lidar com tudo aquilo que é difícil de sobrepujar.

Para mim, esse conhecimento vale muito mais do que qualquer outra coisa que aprendi até então. Se existisse uma máquina do tempo que me permitisse dizer algo para mim mesma quando eu tinha 21 anos, salientaria que a felicidade pessoal está em saber que a vida não é uma lista de verificações de aquisições ou realizações. As suas qualificações e o seu currículo não são exatamente a sua vida, embora existam muitas pessoas que confundam as duas coisas.

A vida é difícil e complicada; ela está além do controle de qualquer pessoa. A compreensão disso nos capacita a sobreviver às vicissitudes, à sucessão de mudanças e turbulências que enfrentamos em nossa existência.

Após todos os meus fracassos, parei de fingir ser alguém que não eu mesma. Portanto, foram enormes os benefícios dos fracassos para mim!


IMAGINAÇÃO

Agora parto para um segundo tema: imaginação. Vocês poderiam pensar que escolhi esse assunto devido ao importante papel que ele representa na reconstrução da minha vida – mas não é exatamente por isso. Se, de um lado, vou sempre defender o valor das “histórias para dormir”, por outro lado aprendi a valorizar a imaginação em um sentido muito mais amplo.

Imaginação não é apenas a capacidade dos humanos de pressentir o que falta, o que não deve acontecer, o que deveria existir, sendo, portanto, a fonte de todas as invenções e inovações. Em vista da sua capacidade reveladora e transformadora, é o poder que nos possibilita interpretar, compreender e ter empatia por seres humanos cujas experiências nunca vivenciamos.

Uma das mais importantes experiências na minha formação precedeu ao surgimento da série de livros Harry Potter, e ela me instruiu muito para o que escrevi mais tarde nesses livros. Essa revelação veio em forma de um dos primeiros dias de trabalho.

Embora eu estivesse predestinada a escrever histórias durante os meus intervalos para almoçar, consegui pagar o aluguel da minha casa com o salário que recebia do trabalho no departamento de pesquisa da Anistia Internacional (uma organização não-governamental) de Londres.

Lá, no meu pequeno escritório, pude ler várias cartas introduzidas clandestinamente no mundo livre, ou seja, “contrabandeadas” para fora dos regimes totalitários por homens e mulheres que arriscavam as próprias vidas para informar o mundo das atrocidades que estavam acontecendo em seus países. Vi muitas fotografias de pessoas que desapareceram sem deixar rastros, enviadas para a Anistia Internacional por amigos e familiares desesperados.

Li declarações de vítimas de torturas e pude observar imagens que mostravam seus ferimentos. Fiquei ciente do que estava relatado em manuscritos de testemunhas de execuções sumárias, de raptos, estupros e violações extremas de direitos humanos. Muitos dos meus colegas de trabalho eram ex-prisioneiros políticos, pessoas que tinham sido expulsas dos seus países e viviam no exílio, tudo porque cometeram o pecado de pensar de modo diferente e se opor ao governo.

Os visitantes do nosso escritório quase sempre eram pessoas que desejavam obter informações sobre desaparecidos ou que procuravam descobrir o que tinha acontecido com os que tinham deixado seus países. Não esquecerei nunca a entrevista que realizei com um jovem africano; ele tremia incontrolavelmente enquanto descrevia a brutalidade a que fora submetido, em conseqüência da qual quase enlouqueceu. Ele era uns 30 centímetros mais alto do que eu, mas parecia tão frágil como uma criança. Tive o encargo de levá-lo a uma estação de metrô para que pudesse voltar à sua casa. Ao se despedir, aquele homem cuja vida tinha sido destroçada pela crueldade tomou a minha mão e, com requisitada cortesia, desejou-me muita felicidade no futuro.

Outro caso também nunca sairá da minha memória. Eu estava andando por um corredor vazio e, de repente, ouvi gritos de dor e horror, vindos de uma porta fechada atrás de mim. Então a porta de abriu e vi alguém me dizer para trazer rapidamente uma bebida quente, para um jovem desesperado. Ele tinha recebido a notícia de retaliação por ter falado com franqueza sobre o regime vigente no seu país: sua mãe tinha sido presa e executada.

Mesmo com tudo isso, fui muito feliz durante o meu trabalho para a Anistia Internacional, pois vivia num país com um governo eleito democraticamente, no qual havia uma representação legal e onde todos tinham direito a um julgamento honesto, caso infringissem alguma lei.

Diferentemente de qualquer outra criatura viva nesse planeta, nós humanos podemos aprender e compreender, sem ter vivenciado algo. Podemos imaginar e pensar como se estivéssemos no lugar de outras pessoas, em outras situações. Podemos usar essa capacidade para manipular e controlar ou para compreender alguém.

Infelizmente, muitas pessoas abrem mão desse extraordinário poder: a imaginação. Elas optam por permanecer confortavelmente dentro dos limites da sua própria experiência de vidam, sem nunca procurar saber como elas se sentiriam se tivessem nascido com um gênio diferente. Elas podem fechar suas mentes e corações para qualquer sofrimento que não as toque; elas podem se recusar a ouvir os gritos dos que estão “engaiolados”; elas simplesmente não querem saber nada mais.

Penso que o perigo de não imaginar é o de acabarem vendo mais monstros, e bastante assustadores. Mais do que isso: aqueles que optam por não ter empatia com o problema dos outros podem possibilitar a criação de monstros verdadeiros.



Disse o autor grego Plutarco: “Só o que conquistamos intimamente é que irá mudar a realidade exterior.”



Esta é uma afirmação surpreendente, mas comprovada com grande freqüência em todos os dias de nossa vida. Ela exprime, em parte, a nossa inescapável conexão com o mundo exterior, ou seja, o fato de que as vidas das pessoas nos tocam e nos influenciam significativamente.



Quando é que cada um de vocês irá influenciar a vida de outras pessoas?



A sua inteligência, a sua capacidade para o trabalho duro e a educação que aqui receberam proporcionam, a cada um de vocês, uma condição especial e uma responsabilidade única. A maioria de vocês são cidadãos da única superpotência remanescente, mas isso vale também para os que são de outras nacionalidades.



A maneira como vocês votam, o modo como vivem e o jeito com que protestam certamente estabelecerão uma pressão no seu governo, com um impacto que seguramente transpassará as fronteiras. Este é um privilégio que cada um possui e é, ao mesmo tempo, uma obrigação.



Se vocês resolverem por usar seu status e influência para levantar sua voz em favor daqueles que não tem voz; se vocês optarem por se identificar não somente com os poderosos, mas também com os desamparados; se vocês mantiverem a capacidade de se imaginar na vida daqueles que não tem as suas vantagens, então não serão apenas as suas famílias orgulhosas que celebrarão seu triunfo hoje, mas muitos milhares de pessoas cuja realidade vocês ajudarão a mudar para melhor.



Nós não precisamos de mágica para mudar o mundo, pois já carregamos conosco todo o poder que necessitamos para isso: o poder de imaginar o melhor!

AMIZADES DURADOURAS



Tenho uma última mensagem para vocês sobre algo que aprendi quando tinha 21 anos. Praticamente todos os colegas com os quais me graduei continuaram meus amigos pelo resto da minha vida. Alguns se transformaram em padrinhos dos meus filhos, outros me auxiliaram muito quando estive nos meus momentos de dificuldade, e outros tantos não me processaram quando usei seus nomes e suas características para criar muitos dos meus personagens.



Na minha formatura, estávamos envolvidos por uma onda de enorme afeição e carinho que foi sendo construída ao longo do nosso tempo e convívio. Por isso, hoje quero lembrar a vocês que não existe nada melhor do que as amizades construídas no tempo de faculdade.



No futuro, mesmo que vocês não se lembrem de uma única palavra desse meu discurso, espero que não se esqueçam do que disse Sêneca: Como um conto, assim também é a vida: não importa o seu tamanho, o que vale é se é boa.

Sejam todos muito felizes!”
                                                               Fonte: www.timeinc.net
                                                          Fonte: www.telegraph.co.uk

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

As Mais Caras e Diferentes Árvores de Natal do Mundo

Como desejo de um excelente Natal, decidi sair um pouco dos assuntos corriqueiros do blog e trazer algumas das árvores mais "peculiares" o mundo:

A mais cara de 2007
 Steve Quick Jewelers criou em Chicago’s Lincoln Park uma árvore feita ouro sólido de 18 quilates, decorada com cascatas de brilhantes e diamantes. A estrela no topo é feita de platinum com muitos diamantes também.
O valor de mais de USD 1 milhão não surpreende. As pessoas ainda podiam levar uma minuatura da árvore por
USD145,00 e, o valor foi revertido para a Sociedade Americana de Câncer.
 



A mais cara de 2008 
Exposta em um shopping de Cingapura. Ela tinha 21.798 diamantes, 3.762 cristais e 456 luzes, e custou mais de
USD 1 milhão !



Mas em 2008, a disputa ficou acirrada, pois houve uma segunda árvore em Osaka no Japão que também foi considerada a mais cara do mundo, mais de USD 1 milhão.
Eram 21 quilos de ouro 24 quilates que foram decorados com mais de 240 jóias incluindo pérolas e diamantes.
  


A mais cara de 2010 
Hotel Emirates Palace em Abu Dhabi.
Ela tem 13 metros de altura, é decorada com arcos de prata e 181 peças em diamantes, pérolas, esmeraldas, safiras e outras pedras preciosas. A árvore custa US$ 10 mil, mas as joias custam US$ 11,5 milhões.



E os ornamentos natalinos também não ficam para trás. Veja essa "bolinha" ...
Produzida por Krebs Glass na Alemanha, a bola foi decorada com ouro sólido de 12 qulates e 120 diamantes. Ela custa USD 60.000.


Mas essa não é a mais cara. A bola de Natal abaixo custou USD 90.000 e foi feita com 500 diamantes, cercada por 188 rubis e criada por Mark Hussey (de apenas 30 anos), dono da Hallmark Jewellers. 


AS CRIATIVAS





AS "MALUCAS"



AS "DESIGN"









A TRADICIONAL


A MINHA...



FELIZ NATAL!!!!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Os Sites de Compras Coletivas e a Hotelaria

Este artigo também foi publicado no Hôtelier News. Leia AQUI.
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Seu mundo online foi invadido por sites de compras coletivas? Pois saiba que você não está sozinho.

Como estou orientando um TCC (Trabalho de Conclusão de Curso) sobre o assunto e, assim como você, não consigo mais navegar um minuto sem me deparar com milhares de ofertas de 90% de desconto, resolvi falar (e desmistificar) os sites de compras coletivas. Eles são a inovação do E-commerce ou somente uma moda passageira?

Como funciona?

É muito simples. Uma oferta (entre 50% e 90% de desconto) é anunciada e tem um número mínimo de compradores para ativá-la em um determinado período de tempo (geralmente 24 horas). Caso esse número não seja atingido, a promoção é cancelada e o pagamento devolvido. Por isso a denominação “compra coletiva”, e a necessidade de tanta divulgação. Começou a entender o porquê da enxurrada de publicidade na internet?

E a estratégia é sensacional, pois tira proveito de duas tendências de comportamento online:
1) Pesquisa por descontos e promoções
2) Participação em redes sociais

Histórico
Não é possível comentar sobre a história dos sites de compras coletivas sem falar do Groupon. A idéia saiu da deficiência de conexão que existia entre o comércio tradicional e a internet. O próprio nome já identifica como foi criada essa ponte: Groupon (group + coupon, algo como, grupo + voucher ou cupom).

Estou falando de um site criado em 2008 por um jovem de 29 anos (para variar...) e que deve faturar US$ 1 bilhão em 2011. Além disso, acabou de recusar uma proposta de compra milionária feita pela Google e já é considerado pela Forbes como a empresa que mais cresceu na história da web. Quem chegou mais perto foi o YouTube, que continua patinando para encontrar em forma de ser rentável.

O Groupon já bateu os 25 milhões de assinantes em 29 países e, mesmo já com 300 concorrentes, ele continua (de longe) sendo o maior.
Como ele ganha dinheiro? Simples: 50% de cada item vendido “fica” para o Groupon. Tentou fazer um cálculo rápido?

No Brasil

Em março de 2010 três jovens montaram o Peixe Urbano, copiando o modelo do Groupon aqui no Brasil. Já são 4,5 milhões de usuários, mais de 40 sites, estimativa de movimentar mais de 300 milhões por ano no mercado brasileiro e mais acessos que sites tradicionais de comércio eletrônico.

E, pasmem, os brasileiros gostaram tanto da idéia que já surge um novo site de compras coletivas a cada 15 dias no país. 
Os maiores do país são:
2º) Clube Urbano (que pertence ao Groupon)
4º) Clickon


Vantagens
Como disse o criador do Peixe Urbano: “Nós ganhamos a comissão, os clientes pagam menos pelo produto e os parceiros conseguem um retorno em larga escala para seus serviços ou produtos.”

Para o consumidor

• Usufruir de produtos e serviços que, em uma comercialização normal, não teria condições de comprar.
• Oportunidade de conhecer um serviço ou produto e, mesmo ficando decepcionado, não haverá a sensação de ter sido enganado (afinal, o preço foi muito baixo).

• A sensação de “ganho” que, entre outros fatores, compõe uma boa experiência de compra

Para a empresa

• Abrangência de público na introdução um novo produto no mercado.
• Vender grande quantidade em um curto período de tempo
• Usando a internet, é possível mobilizar o consumidor para conhecer fisicamente o estabelecimento.
• Com alguma diminuição calculada da margem de lucro, é possível trazer um público enorme – por um preço baixo de divulgação, se comparado com as propagandas tradicionais – que pode se tornar fiel, caso tenha boas experiências.

O que pode dar errado?

Vamos aos fatos...O site Reclame Aqui já possui um número considerável de reclamações das empresas que oferecem os serviços.

O grande apelo da compra coletiva é estimular a compra por impulso, pois os serviços e, principalmente, os descontos oferecidos, transmitem a sensação de algo “imperdível”, “compre agora”, “única chance”.

Na pesquisa para compor esse artigo, encontrei vários relatos de clientes de sites de compras coletivas, além de uma pesquisa interessante do site IDG Now! Vejam alguns exemplos:

* Discriminação – Atendentes lidando com clientes do Peixe Urbano: “Esses peixes só dão trabalho”, “Vamos fazer um meia boca nesse peixe e tá muito bom”. Ou uma cliente que foi proibida de retornar à cadeira a qual ela iniciou o tratamento em um Spa Day porque ela era ‘peixe’.

* Falta de contato – Não existe telefone para reclamações no Brandsclub, apenas um chat (com mais de 30 pessoas para serem atendidas ao mesmo tempo).

* Compra cancelada – Novamente foi com a Brandsclub. Simplesmente a empresa promoveu um produto e o estoque acabou.

* Voucher perde a validade – Aconteceu com o Clickon. Uma consumidora em BH ligou para marcar seu horário em um salão de beleza e, como não havia mais horários e seu voucher venceria no dia seguinte, ela não recebeu pelo serviço que pagou.

Geralmente, os sites de compras coletivas, quando não conseguem resolver um eventual problema, devolvem o dinheiro. Porém, cada site tem suas próprias regras. Aliás, eles alegam que essas situações de descontentamento são exceções.

 


Os Sites de Compras Coletivas e a Hotelaria

Caso 1 - O próprio IDG Now! Comprou um voucher de duas diárias em uma pousada no litoral norte de São Paulo. De acordo com o site, a oferta foi encerrada com 1.034 vendas. Uma semana depois, ao ser questionada por e-mail sobre datas para reserva em fins de semana, a pousada informou: "A promoção foi por diárias e não só fim de semana. No período em questão temos 36 fins de semana e 300 dias. Para fim de semana, só temos para promoção os meses de julho e agosto de 2011." O voucher é válido até 23/8/2011 – daqui a 267 dias, portanto – e, até lá, eles terão que acomodar, em média, cerca de três ofertas por dia.

Caso 2 - O presidente do Clickon revelou em entrevista que colocou à venda uma diária de fim de semana em um chalé no interior de São Paulo. Cada cota custava R$ 80 e, em 24 horas, vendeu 7 mil tíquetes. Vou repetir: sete mil finais de semana! Nem peguei a calculadora para saber quanto tempo essa pousada receberá clientes do Clickon.

Bem, eu tenho algumas perguntas para esses hoteleiros:

1) Vocês “realmente” estão fazendo contas? Inclusive a “perda” (se houve) está sendo calculada?

2) Existe uma estratégia de Revenue Management por trás dessas ofertas?

3) Tais vendas estão atreladas ao seu planejamento de marketing?

4) Essa ação está dentro da sua estratégia de posicionamento de marca?

5) Você está calculando o retorno não só em receita, mas em fidelização e relacionamento de longo prazo com seu cliente?

Se você respondeu que sim a todas essas perguntas, vá em frente. Se não, veja alguns exemplos estudados pela The Wharton School (India) e publicado em um artigo excelente (único com uma visão mais ampla sobre o assunto). Vamos fazer algumas contas:

Exemplo 1 – Você é um hotel e negocia com um site de compras coletivas (50% da sua diária é dele e 25% é para pagar seu custo operacional). Se você oferece 50% de desconto em uma diária de R$ 100,00 por exemplo, a venda seria de R$ 50,00 por cliente e o site de compras coletivas leva R$ 25,00, certo? Isso deixa o hotel com R$ 25,00.

Com esse tipo de “ganho”, em muitas empresas, isso é sinal que o negócio vai mal ou até estão perdendo dinheiro. Mesmo assim você acha que vale a pena uma perda (calculada) para divulgar seu hotel? Então vamos ao segundo exemplo:

Exemplo 2 – Você é um restaurante e, mesmo com muitos descontos e promoções, seu negócio não vai bem. Então, você acredita que um acordo com um site de compras coletivas vai te ajudar. Você sabe que pode existir perda (de receita), mas acredita que o fluxo de clientes vai compensar a perda a longo prazo.

Bem, se seu restaurante não tem uma boa reputação na cidade, você terá um “surto de caçadores de descontos” em busca de uma refeição barata e que nunca mais voltarão.
As questões aqui são: por que o mercado não sabe que você é bom se já está a tanto tempo no mercado? Por que você acha que os clientes vão cair de amores por você depois de uma promoção?”

Será que um novo chef , uma decoração mais contemporânea ou um cardápio renovado não teriam um impacto mais consistente?

Mesmo que você não queira ter lucro e deseje só divulgar sua marca (como fez um hotel de luxo de Búzios que vendeu 700 pacotes de final de semana e somente “cobriu os custos”), não custa nada questionar algumas coisas antes: Tem certeza que esse é o seu cliente? Eles irão voltar pagando uma diária normal do seu hotel? Como seus clientes tradicionais e fiéis entenderão essa ação?

Bem, pesquisas mostram que a maioria dos clientes dos sites de compras coletivas são “caçadores de descontos” e vão clicar no próximo voucher com a melhor barganha.

Hotéis de Luxo
Antes de tudo, lembrem-se que vocês vendem “personalização” e estamos tratando aqui de “escala”.
Pensou na sua segmentação de mercado? No seu posicionamento de marca? Se coloque no lugar do seu cliente, do “embaixador” da sua marca. Será que nenhuma outra ação de vendas e marketing poderia resultar em um ganho financeiro e de imagem a médio prazo?

Educação do mercado
Os estudiosos de Wharton advertem: O que acontece quando os consumidores são treinados para esperar grandes descontos? Se não encontrarem um negócio atraente em um site, vão pular para o próximo. O resultado é a erosão da rentabilidade para os hotéis . "Você está treinando os clientes a fazerem coisas que não são atraentes para o seu próprio negócio", disse David Bell, professor de marketing da Wharton. E ele ainda ressalta: "Acho importante as empresas não entregarem seu produto de mão beijada só por um ganho a curto prazo.”

O Futuro
Especialistas dizem que sites desse estilo precisam de uma boa marca e reputação. Provavelmente não serão todos que sobreviverão. Os consumidores vão escolher alguns bons sites para acompanhar ao invés de inscreverem-se em dezenas deles. Como todo negócio atual, os pequenos acabarão sendo adquiridos pelos grandes. Mas, o impacto na economia digital é profundo, isso não tem como negar.

Para terminar, gostaria de deixar claro que admiro a “sacada” dos sites de compras coletivas e o poder passando para as mãos dos clientes cada vez com mais força. Ao mesmo tempo, acho importante alertar os hoteleiros para não se perderem na ilusão do ganho a curto prazo em detrimento de um trabalho de qualidade e estratégia de longo prazo. Aproveitem todas as oportunidades do mercado, inclusive os sites de compras coletivas, mas com ESTRATÉGIA, RISCO CALCULADO e muito PÉ NO CHÃO, ok?!

Um abraço e boas vendas!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Futuro da Gestao e Liderança por Gary Hamel

Por pura falta de tempo, ainda estou postando assuntos de algumas palestras interessantes que assisti na HSM ExpoMagamenent este ano.

Segue mais esse que fala sobre a "Gestão 2.0" de acordo com o genial Gary Hamel. E ele começa falando: "O conhecimento está virando commodity, pois se dissipa muito rápido. Está ficando cada vez mais difícil se diferenciar. É preciso criar mais conhecimento o mais rápido possível."

E ele faz o link do conhecimento com inovação como a chave das empresas bem sucedidas do futuro. O ambiente das corporativo deveré, necessariamente, ser convidativo à INOVAÇÃO.


Entre as teorias que defende nessa "novo" modelo de gestão estão:
  1. Adoção imediata de Redes Sociais dentro das empresas. É preciso liberar o fluxo contínuo de troca de idéias dentro das empresas fazendo com que as pessoas sintam-se a vontade para expor suas idéias e opiniões sem restrições e preconceitos.
  2. Capacitar a gerência Média no sentido de facilitar a inovação. Eles tem que entender que seus funcionários estão mais próximos dos clientes e  de vem ser fontes para a inovação.
  3. Transformar o erro em um instrumento pedagógico. Para inovar é preciso experimentar. Para experimentar temos que estar preparados para errar e aprender com o erro. Lembre-se, inovar é assumir riscos;
  4. Estimular a quebra de paradigmas. Capacitar seus funcionários no sentido de desenvolverem espírito crítico que desafie verdades absolutas. Inovar é desafiar o que é padrão;
  5. Liderança como exemplo. O líder deve servir de exemplo para a organização, comunicando a importância da inovação diretamente a todos os gestores e comemorar os esforços inovadores, incluindo aqueles que falaram, mas que foram tentativas corajosas. O líder não deve dizer as pessoas o que fazer, mas constantemente desafiá-las a identificar os desafios e obstáculos, investigar a sua origem, desenvolver e testar soluções, o tempo todo;
  6. Dê voz aos inconformados. A maioria dos sistemas de gestão dá uma parcela desproporcional da influência sobre políticas e estratégias a um pequeno número de altos executivos. A solução é criar sistemas de gestão que transfiram poder para aqueles cujo capital emocional está investido basicamente no futuro;
O case Apple
Nokia é 10 vezes maior em share de mercado, mas a Apple faz mais dinheiro que ela em função da sua extraordinária diferenciação e crição de valor para o cliente.
Ela inovou não só o segmento de computadores, mas a indústria de música e telefonia móvel.
O que move a Apple não é uma estratégia, mas um ideal.

Se você viram o Steve Jobs apresesentando o iPad, entendem o que estou falando. Em um momento da apresentação, ele pára e diz: "Nossa, é tão bom de segurar o iPad..."
Que outro líder de uma empresa de tecnologia consegue mover pessoas assim?

Liderança
Vejam palavras usadas por CEOs que NÃO movem pessoas (e são as mais usadas):
* Valor
* Qualidade
* Crescimento
* Liderança
* Diferenciação
* Excelência

E as que movem:
* Verdade
* Alegria
* Honra
* Descoberta
* Igualdade

É preciso quebrar o dogma.

Pensamento estratégico

Quem estabelece a estratégia e pensa estrategicamente são os executivos. Por isso empresas falem.
Em 2008, a IBM abriu a empresa para que sua estratégia fosse construída em conjunto e recebeu 300.000 idéias de pessoas ao redor do mundo. E olha que a IBM é uma empresa super estruturada e fechada.
A nova gestão deve se basear na liberdade e descentralização. A internet deve ser a nova base da gestão. Ex.: Veja como o Linux é feito (milhares de colaboradores virtuais ao redor do mundo).

O que Gary Hammel sugere é DISCIPLINA e LIBERDADE - autonomia para os empregados. Essa é a base da inovação
Mas o que realmente faz a diferença em uma empresa?
Obediência e intelecto com certeza não são. O que a diferencia é criatividade, iniciativa e paixão. E ,claro, um líder que, antes de mais nada, inspira.
Temos que destruir o conceito do CEO. Funcionários 1º, clientes em 2º.

Engajamento
Depois de uma pesquisa com trabalhadores de nível médio, se chegou a seguinte conclusão:
* 62% eram moderadamente engajados
* 24% desengajados
* 14% engajados
Imagina uma sala de aula, onde somente 14% dos alunos aprendem algo.

É importante que fique claro que o problema não é o trabalho, mas a gestão.

Bonificação
O ideal do incentivo corporativo deveria ser  o quanto de valor essa pessoa traz para a empresa e só então fazer o plano de compensação.
Colegas responderem sobre o profissional é importante.
E Hamel é taxativo ao afirmar que "HR evaluations are all rubish" (avaliações de RH são todas "lixo", não valem para nada).

E ele encerra a palestra alertando que precisamos parar de achar que um bom profissional é aquele que faz o que o chefe manda fazer. Se você for bom mesmo, saberá falar não de vez em quando.

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Gostou das idéias do Hamel e quer se aprofundar?
Veja a sugestão de alguns livros:
*  O Futuro da Administração
* Competindo pelo Futuro
* A Vantagem das Alianças

sábado, 11 de dezembro de 2010

Eu não sei

Acredito que você já se deparou com alguém assim:  "o sabe tudo". Também conhecido como 
"o chato", "o que não ouve", "o que se acha" (ou melhor, "que se tem certeza", como diz um amigo meu).
O pior é quando ele entra em nossa vida na condição de chefe (sim, pois um líder de verdade sabe dizer "não sei").
Sempre me pergunto se ele realmente não vê que esse tipo de comportamento é um dos maiores vilões da criatividade e motivação da sua equipe.

Bem, em homenagem a esse "inseguro corporativo", selecionei um texto muito apropriado, pois sempre concordei com a frase: "Os ignorantes, aqueles que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender!"


O texto abaixo é de Ralph S. Marston, Jr., que mantém um site interessante sobre motivação, o Great Day (em inglês).

Uma das melhores coisas que você pode fazer é admitir que não sabe algumas coisas. As pessoas mais inteligentes não são aquelas com a pretensão de saber tudo, e sim as que entendem de maneira realista o que sabem e, talvez mais importante, o que não sabem.

Algumas pessoas, de forma tola, querem mostrar que sabem o que na verdade não conhecem. É uma questão boba de orgulho, mas no fim esse comportamento só pode trazer consequências negativas.

Admitir que você não sabe alguma coisa é o primeiro passo para aprender. Ninguém pode saber tudo. Não existe vergonha em não saber.

Há muitas coisas que você pode aprender quando admitir para si mesmo e para os outros que não sabe. É muito melhor admitir que você não sabe do que continuar ignorante. Tenha a coragem de dizer "eu não sei" e, depois, vá pesquisar a resposta - será muito melhor para todos nós.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Os Hotéis mais "Diferentes" do Mundo

Hotel Kakslauttanen, Finlândia
Iglus futurísticos garantem imagens indescritíveis da aurora boreal no conforto da sua cama de "zebra".
O hotel é feito de vidro especial que não congela e te protegerá dos 30 graus abaixo de zero do Pólo Norte.
Diária: USD 468,00 ara 2 pessoas.

 
La Villa Hamster, Nantes, França
Já imaginou como é a vida de um hamster? Além da roda igual a dos hamsters, os hóspedes do La Villa Hamster podem tomar água de um cano que sai da parede. Tudo isso dentro do apartamento que, incrivelmente, oferece uma cama normal para os "seres humanos" que aparecerem por lá.
Diária: USD 136



Can Sleep, Lake Skanderborg, Denmark
Amantes de cerveja poderão agora viver a vida dos seus sonhos: beber muito durante o dia e dormir em uma lata gigante de cerveja a noite.
A coleção "Can Sleep" tem 121 latas de cerveja de alumínio e o hotel só abre durante o mês de  agosto durante o Skanderborg Musical Festival 
Diária: USD 336 o casal. 

 

Palacio de Sal, Bolívia
Esse htel é feito inteiramente de sal, do teto até camas, paredes e cadeiras. São 16 apartamentos não muito recomendados para pessoas com pressão alta.
Diária: USD 135 o casal


Free Spirit Spheres, Vancouver Island, Canada
Olha que agradável...dormir em uma esfera a metros do chão, suspensa em árvores e onde você só chega por escadas (aquelas que você precisa se equilibrar nelas). 
Mas pense pelo lado positivo. Um urso ou algum animal selvagem do Canadá não alcançará você.
Diária: USD 135 o casal 

 



Você ficaria nessa "casinha" embaixo d´água? Detalhe: não há eletricidade. Mas nem tudo está perdido...existe um aquecedor portátil de gás e luz de lampião. 
Acha que terá claustrofobia, dê uma subidinha no deck e aprecie as áreas desabitadas da Suécia.
Diária: USD 328 para 2 pessoas


Jumbo Stay, Stockholm, Sweden
Pensando grande? Então aqui está seu hotel. 
Esse Boing 747 aposentado, com proporções de transatlântico, teve seus 450 assentos transformados em 27 quartos 
Dica: reserve a suíte do cockpit e tenha todos os controles do avião a sua disposição. Tudo isso sem se preocupar se ele vai desnivelar ou mesmo cair.
Diária: USD 149

 
Les Roulottes de la Serve, Provence, France
São caravanas renovadas que não dispõem mais dos cavalos, mas mantêm o mesmo charme de 20 anos atrás, quando abrigava ciganos.  
Diária: USD 87,00 para 2 pessoas



Wigwam Motel, San Bernardino, California, US
Rota 66...onde mais?! 
Viva como os índios americanos, mas no conforto do ar condicionado, TV, wi-fi e banheiro (moderninho). 
Diária: USD 66,00 para 2 pessoas



São 26 quartos dentro de um santuário com os maiores elefantes da Sumatra convivendo com você. Decoração toda inspirada nesses gigantes paquidermes que vão levá-lo até seu apartamento sempre que você quiser. 
Além disso, você poderá visitar o berçário dos elefantes e curtir os 4 shows diários dos gigantes. 
Diária: USD 260,00 para 2 pessoas