quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Resultado Enquete 3 - Quais valores impactam na sua decisão de compra?

Quais valores impactam na sua decisão de compra?
1) Qualidade do produto - 57%
2) Reputação da marca - 10%
3) Atendimento (Serviço) - 31%
4) Inovação do Produto/Serviço - 21%
5) Responsabilidade Social e ambiental da empresa - 10%
Término - Outubro 2008


terça-feira, 28 de outubro de 2008

As 10 suítes mais caras do mundo.

A revista "Wealth Bulletin" (Boletim da Riqueza) divulgou a lista das suítes mais caras do mundo. Agradeço ao meu ex-aluno do Senac, Johny Wong, que sempre me manda assuntos interessantes e fica ligado nas notícias do blog.
1. Ty Warner Penthouse - Four Seasons - New York - USD 34.000
(É isso mesmo...quase R$ 75.000,00)
2. Royal Penthouse Suite - Hotel Presidente Wilson - Genebra - USD 33.000
3. Hotel Presidencial - Hotel Cala di Volpe - Costa Esmeralda - USD 21.000
4. Suíte Royal - Burj Al Arab - Dubai - USD 18.000

5. Suíte Royal - Le Richemond - Genebra - USD 17.500
6. Ritz-Calrton Suíte - Ritz-Carlton Moscou - USD 16.500
7. Royal Suíte - Four Seasons George V - Paris - USD 16.000
8. Suíte Imperial - Park Hyatt - Vendome - Paris - 15.500
9. Brook Penthouse - Claridges - Londres - USD 10.000
10. Penthouse Suíte - Hotel Martinez Cannes - USD 9.300
Sim, estamos falando de uma noite...

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A Onda dos Hotéis "Couture"

Matéria super interessante do site Gestão de Luxo.

"Couture" = costura / é o termo que se usa para falar de peças únicas, criadas com exclusividade pelos costureiros.
Nos últimos tempos, várias grifes de moda e acessórios anunciaram a criação de hotéis, migrando do ramo de varejo de produtos para o de serviços e abrindo uma nova fronteira de crescimento.
A consultora Claudia D'Arpizio, da Bain & Company, é especialista em luxo há dez anos diz que é preciso estudar a razão pela qual cada empresa ingressou no setor hoteleiro, já que as estratégias e os motivos nem sempre são os mesmos.

FERRAGAMO
Por muitos anos, Ferragamo parecia ser o único player a atuar com sapatos e também com hotéis, mas a empresa fez escola.
Atuar no ramo de hotéis era mais uma questão de investimento imobiliário do que uma estratégia de expansão de marca. Mas nenhuma das casas ou hotéis leva o nome Ferragamo. "A empresa agora está considerando a possibilidade de usar o nome Ferragamo no hotel que está prestes a inaugurar em Roma", diz Claudia. "Aí sim, usariam o hotel como um brand strategy".


VERSACE
Versace abriu seu Palazzo na Austrália (único 6 estrelas do país) e está prestes a terminar um segundo empreendimento em Dubai. Alguns pequenos-grandes luxos do Palazzo: se você quiser fazer um jantarzinho para amigos, um "private chef" de cozinha estará no seu "condomínio" para se encarregar de tudo. A marina pode providenciar um iate só para você fazer um passeio romântico, à luz de velas sob o luar. Mas se você quiser mergulhar nas barreiras de recifes daqui a dois míseros minutos, basta requisitar um hidroavião.




ARMANI
Armani anunciou uma "coleção internacional" de sete hotéis em várias capitais.
A intenção é usar nos hotéis de luxo o nome Empório Armani - a marca de menor prestígio dentro do grupo. Se isso se confirma, seria um exercício interessante de up-grade de marca. Em junho passado, Giorgio Armani assinou um acordo com a EMAAR Hotel & Resorts, empresa da qual o governo de Dubai detém 30%, que prevê a abertura de 7 hotéis de luxo e 3 resorts nos próximos dez anos. Depois de Dubai, segue-se o hotel de Milão, o de Londres e o de Nova York. Torre em Dubai que abrigará o Hotel Armani. Armani declarou: "Hoje, mais do que nunca, a moda inclui nosso estilo de vida, não só como nos vestimos, mas de onde vivemos, em que restaurantes comemos, qual carro dirigimos, onde vamos nas férias e em qual hotel nos hospedamos. Eu acredito que, para aqueles que gostam da moda Armani e das coleções para a casa, será um grande entusiasmo a possibilidade de se hospedar num hotel ou num resort Armani. Este projeto continua nossa estratégia de construir o universo Armani, uma compreensiva marca de lifestyle."

BULGARI
Bulgari abriu um hotel em Milão e prepara outro em Bali.
Para a Bulgari o hotel funciona como uma expansão de marca, uma tentativa de aumentar o conhecimento da grife e fazer com que o consumidor de jóias tenha também acesso a serviços exclusivos. É um investimento feito em joint-venture com o grupo Marriott, que entra com a administração enquanto a Bulgari entra com o estilo. "É uma experiência muito interessante. Se eles estão com o Marriott, eu não vejo muitos riscos. Claro que pode acontecer de um consumidor não ser bem atendido no hotel e deixar de ser consumidor da marca, mas se você tem uma boa operação por trás do hotel, a possibilidade de acontecer algo ruim para a marca é mínima", diz Cláudia.
O Hotel Bulgari está colado ao horto botânico de Milão. O cliente do hotel Bulgari é brindado com alguns mimos: personal shopper, para quem quer companhia na hora de fazer compras, guest advice para recomendar o que fazer na cidade, check in e check out no quarto, tratamentos estéticos, personal trainer e serviço de entretenimento para as crianças.


DIESEL
Diesel tem o Pelican em Miami .
Na Diesel, a receita não foi a suntuosidade e sim o kitsch e o bom humor. O Pelican, de Miami, está num prédio dos anos 40, tem 25 quartos temáticos, com decoração que inclui cores fortes, tecidos zebrados, geladeiras antigas e pingüins de louça. Embora não tenha pendurado o nome Diesel na porta, a estratégia da empresa era a de usar o hotel como mais uma opção de comunicação da marca. Pelo visto, deu certo: o local virou "point" dos modernos da moda, da música e do cinema.


BENETTON
Benetton considera Mônaco e Grand Canal, em Veneza, onde mantém dois hotéis, apenas bons investimentos no ramo do luxo pela holding.
Há ainda vários outros "couture hotels":
* Azzedine Alaïa abre o seu em Paris com a intenção de hospedar apenas os amigos que o visitam;
* Krizia tem o K Club em Barbuda, no Caribe, montado a princípio para funcionar como casa de verão para Mariuccia Mandelli, dona da marca;
* Max Mara tem o Albergo delle Notarie, concebido para acomodar os executivos que visitavam a empresa e não tinham uma hospedagem à altura.
Qualquer que seja a razão original pela qual todos esses empreendimentos tenham sido montados, uma coisa é certa: hotéis podem, sim, agregar valor a uma marca. Os consumidores de luxo, hoje, principalmente os mais antigos como os europeus e americanos, sabem misturar marcas e são, por isso mesmo, menos leais a uma única. São mais sofisticados e isso torna mais difícil fazê-los fiéis. "Os hotéis podem ajudar muito nessa tarefa de fidelização", diz Claúdia.
Passada a onda dos hotéis, qual será a próxima tsunami a arrastar as grifes de moda e de acessórios? Claudia arrisca um palpite e coloca suas fichas nos spas, nos centros de beleza e de qualidade de vida.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Crise desembarca no Brasil


O mundo mergulha na incerteza com o aprofundamento da maior catástrofe financeira das últimas décadas.
É impossível antecipar o rumo dos acontecimentos, quanto tempo a crise vai durar ou a dimensão dos reflexos que ela terá sobre a economia brasileira. Mas é possível falar do presente — e ele mostra que o país e suas empresas não estão imunes ao que acontece no resto do mundo.
A redução drástica do crédito — um dos reflexos da turbulência internacional — já começa a ser sentida no Brasil.
Turbulência encarece a captação de recursos; dívidas de companhias preocupam o mercado e influenciam ações.
A situação levou as companhias a diferentes estratégias:
- Localiza adiou o plano de emitir debêntures (títulos de dívida de médio e longo prazo emitidos por sociedades anônimas, que conferem ao detentor do título um direito de crédito contra a mesma).
- Visanet suspendeu, por ora, seu IPO (primeira oferta de ações de uma empresa, isto é, quando ela abre seu capital e passa a vender ações na Bolsa de Valores).
- Lojas Renner optou por parcelar o pagamento da aquisição da carioca Leader, em vez de levantar dinheiro no mercado.
- Vivo captou R$ 550 milhões com notas promissórias, ao custo de 110,2% do CDI (Certificados de Depósito Interbancário são os títulos de emissão das instituições financeiras, que lastreiam as operações do mercado interbancário).
- Embraer informou que os clientes estão com dificuldades para obter crédito.
Com pouco dinheiro na praça, o mercado castiga quem tem uma situação desfavorável de caixa. - ALL Logística apanhou na bolsa com os rumores do gênero, o que mostra o grau de desconfiança atual dos investidores.
Se o Brasil sair do meio desse vendaval financeiro com redução de 1 ponto percentual na evolução do PIB de 2008 para 2009, o país pode se considerar no lucro. Ainda mais num horizonte em que é provável uma retomada de crescimento a partir de 2010. Isso não significa, porém, que a travessia por esse período será totalmente tranqüila. A cada dia que passa, ficam mais claros os obstáculos que a economia enfrentará nos próximos anos. Uma das questões preocupantes é o volume de dívidas da população.
Veja a entrevista (em vídeo) do Superintendente do Banco Fator, Ailton Domingues, falando sobre o assunto aqui.
Para a reportagem completa, veja a Exame, edição 0928 de 02/10/2008.
Este assunto interessa a todos, de qualquer segmento. Mantenha-se informado!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

O Brilho da Swarovski!

A marca Swarovski, fundada na Áustria em 1895 e que faturou EU 1,9 bilhão em 2007, está prestes a ampliar seu mercado e tornar-se mais conhecida. Cristais aplicados em bijuteiras ou em lustres não são mais novidades, mas que tal topar com talheres de aço inoxidável e pisos de cerâmica adornado com pedrinhas brilhantes? No que depender da Swarovski, esse e outros produtos estarão cada vez mais no dia-a-dia do consumidor.

Eles acreditam deter 70% do mercado de componentes de cristal no Brasil, mas não controlam de que forma a marca chegava ao consumidor, pois comercializam muito para fabricantes de sandálias, celulares, roupas, etc. Para 2009, a empresa quer aumentar 50% seu mercado por aqui e, para isso, adotou medidas mais agressivas de co-branding. Exemplos disso foram as parcerias com Cerâmica Eliane (para fabricação de pisos e revestimentos) e Tramontina (para fixar cristais os talheres de aço inox). Nesta linha, ela já mantém 72 contratos de co-branding no país. Cerca de 70% das vendas são para grifes de bijuterias e 20% para marcas da moda.

A empresa também mantém um parque chamado Swarovski Kristallwelten ("O Mundo dos Cristais"). Entre no site e faça o tour virtual (muito interessante e interativo!)
A gente sabe que algumas pessoas customizam suas jóias, bolsas, celulares, entre outros objetos, com cristais. Conheça abaixo outros "caprichos" que a Swarovski pode proporcionar...



quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O Mundo em 2050

A Folha de SP (21/09/08) convidou 7 especialistas para projetar o futuro do cenário geopolítico do planeta à luz da atual crise econômica. Como estará nosso mundo em 2050?
* EUA pode lançar mão do poderio militar para refrear queda econômica. (Se tentar resolver militarmente a crise econômica e financeira, vão afundar mais, levando junto a paz mundial e muitos povos).
* Europa com população reduzida e envelhecida. Somente unida (talvez incorporando até a Rússia) continuará como potência econômica mundial. entretanto ficará lá pelo 3º ou 4º lugar.
* Dominação econômica migrará para Ásia. China com o maior PIB do globo, seguida por EUA
e Índia.
* África e Oriente Médio permanecerão à margem do poder e serão vítimas do clima e fim do petróleo.
*Brasil terá hegemonia militar e econômica da América do Sul (muito se deve ao enriquecimento em função do pré-sal - camada de petróleo descoberta pela Petrobrás que se encontra a mais de 4.000 metros abaixo do nível do mar).
Também sugiro um livro: O Mundo é Plano de Thomas Friedman.
Atualize-se!

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

O champanhe mais caro do mundo!

Algumas pessoas me pediram para falar sobre Gastronomia ou A&B (Alimentos & Bebidas para os não hoteleiros) aqui no blog. Então vou começar em grande estilo.
Uma safra de 1907 do champanhe Heidsieck, que ficou no fundo do oceano pelos últimos 80 anos, está sendo vendida por USD 275,000 a garrafa no Hotel Ritz-Carlton, em Moscou.
Mais de 200 garrafas do perfeitamente preservado champanhe foram recuperadas dos destroços de um navio que naufragou na costa da Finlândia. Quando o acidente aconteceu, em 1916, a bebida estava sendo levada para a família imperial russa.

O Hotel Ritz-Carlton oferece as melhores suítes por mais de USD 15,000 a noite.
Se gosta e quer conhecer mais sobre vinhos e bebidas em geral, visite o site da Revista Adega. Agora se é um apaixonado por gastronomia, a Associação Brasileira da Alta Gastronomia é uma boa opção.

Realidade Reproduzida!

A HP teve uma idéia sensacional na Malásia para divulgar seu papel fotográfico. Querendo passar o conceito de que a imagem impressa neste papel teria qualidade idêntica à realidade, cartazes gigantes foram colocados em locais estratégicos, passando a sensação de que alguém havia rasgado a “imagem” a sua frente. O que parecia real aos olhos é, na verdade, uma reprodução usando o HP Advanced Photo Paper, nome que no destaque vem seguido de “Reality, reproduced” (Realidade, reproduzida). Super criativo, não?

Aeroportos serão construídos pelo Setor Privado!

Finalmente...
Em função do ritmo lento das obras de expanção da Infraero, o governo vai autorizar a iniciativa privada construir e operar aeroportos. O governo vai cuidar somente do ar (tráfego aéreo).
Os primeiros a receberem a concessão serão: Galeão do Rio de Janeiro e Viracopos de Campinas. O terceiro da lista será Cumbica de São Paulo.
A concessão é uma forma de privatização, embora, nesse caso, os aeroportos continuem pertencendo à União, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, com a desestatização das empresas de telefonia fixa e celular.
No início de 2008, o BNDES discutiu até a privatização da própria Infraero, mas a resistência dos militares fez com que voltassem a trás.
Leia mais aqui.
O turismo de lazer e de negócios agradeçe!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A volta dos Dirigíveis (ou Zepelins)!

No dia 26 de agosto de 2008, o dirigível NT, fabricado pela própria Zeppelin, deverá cruzar os céus da Europa com dez passageiros a bordo. Será o primeiro vôo internacional realizado por um dirigível em mais de 70 anos. Para sobrevoar os céus de Inglaterra, França, Bélgica e Holanda, os interessados tiveram de pagar 9 700 dólares, quase dez vezes o valor de um bilhete de primeira classe nessa mesma rota. Mesmo com preço elevado, as passagens esgotaram-se em menos de uma semana.
Apesar de fabricados pela mesma empresa, a nova geração de zepelins é bem diferente daquela que cruzou o
oceano Atlântico no início do século 20. A estreita cabine reserva espaço somente para as poltronas e um pequeno corredor. “Nesse tipo de passeio, o luxo está em poder sobrevoar pontos turísticos, como o Big Ben e a Torre Eiffel”, afirma Hokan Colting, presidente da 21st Century Airships, empresa especializada na fabricação de zepelins.
Até há pouco tempo, os zepelins eram utilizados basicamente como veículo de publicidade. Vez ou outra, algumas agências de propaganda promoviam pequenos passeios usando a aeronave — m
as a idéia de utilizar novamente o dirigível como forma de transporte nunca decolou. Foi somente no início deste ano que o uso de zepelins com fins turísticos ganhou fôlego. Cidades como Tóquio e Osaka, no Japão, e Atenas, na Grécia, têm oferecido passeios pela cidade a um custo de 1 500 dólares por 2 horas de vôo. Além disso, estão em fase de negociação duas rotas internacionais: uma ligando Londres à cidade americana de São Francisco, na Califórnia, e outra unindo a capital britânica ao Rio de Janeiro, ambas em fase inicial de negociação.
Quer ver a reportagem da Exame completa, clique aqui.
Agora se quiser ficar expert, entre aqui e conheça, diretamente pelo Depto.de Defesa Brasileiro, tudo sobre o passado e futuro destes gigantes dos céus. Site muito interessante com vários vídeos e fotos surpreendentes.
Quem sabe a possamos ver em breve um zepelin (turístico) atravessando o céu do Brasil.

domingo, 7 de setembro de 2008

Crianças Globalizadas!

Estou criando mais um tópico para falarmos aqui no Blog: GLOBALIZAÇÃO (assuntos sócio-econômicos, culturais, etc que afetem o mundo dos negócios em geral).
A charge abaixo é perfeita:



"Não, você não pode terceirizar sua lição de casa na Índia."

Marca - A Identidade da empresa!

Gosto muito da Gazeta Mercatil e, nesta sexta, 05/9/08, ela publicou um Suplemento Especial falando sobre marcas. Leia aqui a matéria completa.
João Paulo Villela, coordenador da FGV Projetos, deu uma entrevista muito interessante. Alguns comentários dele:

O que é Marca?

"A marca é a identidade que se quer dar a uma empresa, ou seja, o consumidor ao olhar a marca imediatamente verá a identidade da empresa com seu compromisso, seja de qualidade ou serviço de alta excelência. Dessa forma, na hora da opção de compra, o consumidor dê preferência à marca com a qual ele está mais confortável e também por estar mais presente em sua mente. Hoje, a marca tem um papel especial no processo de produção e construção de valor dentro da cadeia, já que quem cria o valor para a empresa é o cliente e à medida que o cliente tem uma marca bem fixada na mente, provavelmente dará preferência a ela na hora da compra."

Como uma marca deve ser planejada e estruturada?

" Isso é uma ação a longo prazo e requer grandes investimentos. O principal ponto do planejamento é ter um posicionamento claro, ou seja, como como a empresa quer ser percebida pelo mercado. Há basicamente dois tipos de posicionamento: o empresário quer ser visto como tendo o produto mais barato ou o produto diferenciado. Para construir a imagem é necessária a excelência de processos como: comunicação direta ou com o mercado, atendimento ao cliente e qualidade dos bens oferecidos."

Outra frases dele: "É preciso ter uma alvo definido, para que a marca entre na mente do consumidor."

No Brasil, as marcas de consumo são muito mais valorizadas, pois existe todo um processo emocional relaciona do aos produtos, levando em conta que os consumidores atribuem boa parte desta emoção à marca.
66% do valor das empresas são originados de ativos intangíveis e a marca representa, em média, 65% destes ativos.

Não é à toa que até Agências de Publicidade estão entrando no segmento de Branding. O "intangível" está com tudo e pagando muito bem para quem consegue ajudar as empresas a posicionar e agregar valor à marca, fazendo-a valer cada vez mais.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Design Inteligente!

Minha querida amiga Thaís Gross me manda várias sugestões boas para o blog. Aqui vai mais uma delas. Obrigada querida!!!!
O design está muito ligado a produtos de luxo e inovação. Muitas empresas usam o desgin como vantagem competitiva para seus produtos. A Apple, por exemplo, adotou a diferenciação como estratégia da empresa.
A Philips não quer ficar para trás e lançou a pouco tempo o Holedar Earphones, um produto que está provocando suspiros de desejo. O designer responsável é Yoonsang Kim. A parte mais tradicional do acessório: a parte que vai no ouvido.




Sua forma vazada não é só mais higiênica (menos área de contato, menos bactérias) como também muito prática. Os fones se encaixam como um colar quando não estão em uso.




Outro ponto inteligente é que a forma ajuda no branding da empresa. O formato "P" remete diretamente à marca, mesmo que o logo não seja assim tão aparente.


Grande sacada da Philips!
Querem conhecer mais coisas descoladas, entrem no blog objetos de desejo.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Você é um "Scuppie"?

Se você concilia luxo com consumo consciente, então você é um SCUPPIE (Socially Conscious Upwardly-Mobile Person) ou NEOCHIQUE. A melhor definição seria: pessoas que abraçam a natureza e ao mesmo tempo valorizam bens materiais e tendências de moda.

O luxo como sinônimo de ostentação irresponsável começa a sair de moda, ao mesmo tempo em que as preocupações sócio-ambientais ganham mais adeptos na hora das compras. É o fim do Luxo?

Na verdade é mais o começo de uma onda "verde" de consumo.

Charles Failla, presidente de uma financeira em NYC é um dos maiores defensores da nova tendência e afirma: "Um scuppie dificilmente será visto em uma manifestação contra empresas petrolíferas. Você encontrá-lo nas aulas de ioga e nas cafeterias que tenham selo Fairtrade, de comércio justo e sustentável."
Para saber mais sobre os scuppies, acesse direto a fonte aqui.
Para ler esta matéria da Folha de SP de 30/08/08 na íntegra clique
aqui.
Para o pessoal de marketing o que vale agora é encontrar as inúmeras oportunidades de mercado que este segmento pode oferecer.
Sendo luxo ou não, começe a consumir conscientemente desde já. Que tal começar por não deixar a torneira aberta por muito tempo ao lavar a louça, diminuir o tempo no banho e, por favor, não use mais sacolas plásticas (Isso é o minimo, vai?!)

Pensa que é fácil ser hoteleiro hoje em dia?


O Turista virou paciente!

Uma aluna do Senac, Mayte Scaravelli, deu uma idéia ótima para falarmos aqui no blog.
O "turismo de saúde" cresce incrivelmente no Brasil e os hospitais já estão aproveitando esta oportunidade de mercado. Em uma reportagem da Revista da Folha de 24/08/08 podemos comprovar o quanto é proveitoso para o estrangeiro vir ao Brasil realizar tratamentos médicos e/ou estéticos.

* Cirurgias cardíacas custam em torno de R$ 7.000 no Brasil e podem chegar a R$ 73.000 no exterior.
* Uma simples aplicação de botox pode passar de R$ 1.600 para R$ 700,00 por aqui.
Em termos de especialização, também temos tudo a nosso favor:
* Os médicos brasileiros têm fama de ter senso estético apurado e não exagerar na dose.
* Temos taxa de sucesso até 20% superior aos estrangeiros na fertilização in vitro.
* Hospitais paulistas são referência mundial pela qualidade das pesquisas e pela tecnologia de ponta.

Lembrando ainda que, este paciente vai ficar alguns dias na cidade e costuma gastar muito mais que um turista normal.

Um exemplo na reportagem foi uma diferença de USD 120,00/dia de um turista normal para USD 1.100,00/dia de um turista de saúde.
A OMT (organização Mundial de Turismo) projeta que este segmento deve movimentar cerca de USD 60 milhões entre 2012 e 2015.

O Brasil entra na briga com países como a Tailândia, que chega a faturar USD 500 milhões com o turismo médico.

Em 2006 tivemos 50 mil estrangeiros desembarcando no Brasil para tratamentos. O Hospital Albert Einstein atendia 200 pessoas por mês vindas do exterior em 2006 e, hoje, a média subiu para 300.

Algumas agências saíram na frente e estão investindo (...e ganhando dinheiro) com este filão de mercado como a Prime International. Mas para isso ela se recriou: trabalha 24hs para socorrer clientes em qualquer situação, com enfermeiras bilingues, chefs de cozinha (para dietas especiais) e até segurança particular.

Bem, o assunto não é novidade. Em 2005 o Estadão já falava sobre isso. Leia aqui.
Minhas perguntas agora são: Nossa hotelaria já entendeu a grande oportunidade que está a nossa frente? Hotéis e hospitais estão trabalhando em parceria? Os órgãos oficiais de turismo de SP já estão promovendo a cidade para esta nova demanda? Outras agências estão se preparando para atender este público?
Se quiser saber mais, entre no site Brazil Medical Tourism.

domingo, 24 de agosto de 2008

Os Novos Gurus dos Negócios

O Wall Street Journal divulgou uma lista dos maiores "gurus" de negócios de hoje. Ao longo das décadas, pensadores como Michael Porter e Peter Drucker dominaram o ideário da gestão. Os gurus de hoje não estão mais apenas nas universidades mais concenituadas.

1º - Gary Hamel - Professor da London Business School e Consultor

- Thomas Friedman - Colunista do New York Times - autor do livro "O Mundo é Plano" (Aliás, um dos melhores livros que já li. Mesmo com as críticas que teve, recomendo muito para quem quer entender o que se passa no mundo dos negócios atualmente).
- Bill Gates - acerdito que não precisa apresentação.
- Malcolm Gladwell - escritor do livro "Blink - Decidir num piscar de olhos" sobre o processo de decisão das pessoas.
- Howard Gardner - Professor de Harvard, mas com foco em comportamento e psicologia.
Os critérios são citações em registros acadêmicos, em jornais e revistas e também a popularidade em pesquisas do Google.
Como diz a jornalista Cristiane Mano da Exame (e concordo 100% com ela): "É curioso imaginar por que, afinal, os acadêmicos perderam o brilho. Arrisco um palpite. Em um mundo já superlotado de informação, mais do que criar idéias e teorias novas, hoje em dia parece prevalecer a habilidade de agrupar e interpretar as que já estão por aí. Quem mais se arrisca?"
Claro que fui procurar meus autores prediletos:
Michael Porter (Harvard) ficou em 14º e o badalado Ram Charan (também de Harvard) passou longe da lista. Mas não fiquei tão decepcionada, pois o Philip Kotler (Professor de Northwestern e "ainda" guru do Marketing) ficou em 6º lugar.
Leia aqui a reportagem na íntegra na Exame e veja os 20 primeiros colocados e a bagatela que cobram por uma palestra.

Crise Existencial das Embalagens

Outra reportagem muito interessante da Folha de SP deste domingo (24/08/08).
81% das decisões de compra são tomadas em frente às prateleiras. A guerra visual das gôndolas é o momento decisivo para o sucesso dos produtos. 90% do que está à vendas não é anunciado em mídia. A embalagem é, na maioria das vezes, a única forma de comunicação entre marca e consumidor.

"Um supermercado em cerca de 40 mil itens. O produto tem um segundo para captar a atenção das pessoas e a embalagem tem que expressar o que ele tem de único", diz Paulo Vischi, diretor da empresa de branding Paprika.

Na verdade está faltando diferenciação (e muita). Veja o exemplo das embalagens de suco: todas têm uma foto da fruta cortada no meio.




Paulo vai mais além: "Cada marca deveria tratar suas embalagens como estratégia, buscando um conceito só seu, em vez de seguir códigos pré estabelecidos da concorrência. O design deve ser a expressão da essência da marca e ser perceptível e relevante às necessidades e desejos das pessoas, não da categoria."

Caixas com conceito podem ser contadas nos dedos como:
Linha Frutífera da Natura, que aposta na embalagem "calma".


Ou o azeite Verdenso que destacou sua produção artesanal.
Exemplos de inovação:


- Margarina Becel - Tampa em forma de onda e transparente



- Leite Moça ganhou lata acinturada em 2006.


- "Cara do passado" está vendendo bem para consumidores mais velhos, pois estes tendem a ver o conjunto primeiro. Ao contrário das crianças que percebem cada elemento separadamente. Não é à toa que os cereais destinados ao público infantil devem abusar das imagens de super-heróis, misturadas aos lembretes de brindes e promoções.

Mas definitivamente o grande desafio ainda é a RECICLAGEM. No Brasil existem poucos produtos com refil e a Natura investe nesta área desde 1983. A Avon, aos poucos, está seguindo a mesma linha.


Nos EUA, um bom exemplo são as garrafas de água vitaminada Y Water para crianças, vendidas nos U.S. viram brinquedo quando estão vazias.


Para saber mais sobre o assunto, consulte a
ABRE (Assoc.Bras.de Embalagens) e o Guia da Embalagem! E próxima vez no supermercado, começe a prestar mais atenção...é bem interessante!

Inovação com estratégia

Saiu um livro interessante sobre inovação - "O Jogo da Liderança: Metas e Estratégias de Inovação para o Sucesso de sua Empresa."
Os autores (Alan George Lafley - CEO da Procter & Gamble e Ram Charan - consultor de empresas globais) sugerem que a cultura da inovação deve focar o cliente e a prateleira, independentemente de quanto a empresa tem para investir. Lafley fala em dois "momentos da verdade": quando o cliente decide o que comprar e experimentar e quando ele adota o produto que comprou e experimentou. Assim, a inovação deve motivar a primeira compra, mas precisa ser útil para que o cliente volte.
O livro tem um lado didático interessante como a segmentação de públicos alvo e "regras do brainstorming", mas também muitos exemplos práticos de casos reais bem e mal sucedidos de inovação.
Leia um pouco do livro aqui.
Estamos falando aqui dos velhos conceitos de "valor esperado" e "valor percebido" . Agora, aliar perfeitamente isso no dia-a-dia das empresas não é tarefa tão fácil quanto parece.
Aproveito para indicar os livros do Ram Charan. Ele é ótimo!

"Branded Content"

Já ouviu falar nesta expressão? Pois é a nova tendência da publicidade e significa "produção de conteúdo" feita pelas marcas. Vou explicar: em vez de simplesmente patrocinar programas ou fazer propaganda tradicional, as empresas têm, cada vez mais, produzido conteúdo para atrair a simpatia do consumidor mais crítico e arisco dos tempos da internet. Por exemplo, as rádios Mitsubishi FM e Oi FM. Elas carregam nomes de empresas, as músicas e os programas jornalísticos veiculados procuram traduzir a "cara" das marcas e atrair uma audiência que se identifique com elas.

"Com controle remoto, podcasts, rádios e TV digitais, ade vez menos o consumidor está disposto a ver propaganda", diz Hércules Florence, sócio da agência Share Brand Entertainment à Folha de São Paulo de 24/08/08, de onde tirei esta reportagem.

O conteúdo pode aumentar reconhecimento e faturamento da marca. Os desfiles da grife de lingerie Victoria´s Secret são comprados por dezenas de emissoras de TV e sites.

Mas algumas empresas garantem que isso é somente uma estratégia de fortalecimento da marca e nada mais. Renata Souza Ramos, diretora de marketing da Mitsubishi Motors afirma: "Nosso negócio é vender carros. Fazemos o rali, a revista e, agora, a rádio, para investir na marca e não para lucrar."

Seja como for, definitivamente as empresas (de todos segmentos de mercado) devem começar a inovar urgente a maneira como se comunicam com seu consumidor. A tecnologia está mudando (e rápido) o perfil de compra de todos nós! Criatividade já!!!