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“Facebook isn’t cool anymore!”
Com essa
frase, Mark Zuckerberg abriu uma
entrevista mês passado.
Mas o CEO
também alegou que não está tentando ser legal, e que esse nunca foi o objetivo.
Na
verdade, ele estava tentando rebater os comentários de que a rede social já não
atrai mais os usuários mais novos.
Em estudo
recente, a Pew Research listou alguns dos motivos pelos quais os jovens estão
se cansando do Facebook e procurando alternativas:
- · Muito drama e stress nas postagens.
- · Seus pais envolvidos no mesmo ambiente dos amigos.
- · Falta de privacidade.
- · Demanda publicitária.
Posso
incluir mais um item nessa lista?
· Bate papo
pessoal na timeline alheia. Isso é
uma rede social e não uma conversa familiar. Para isso, existe o Whatsapp (ótimo,
por sinal) ou mesmo as mensagens diretas do próprio Facebook.
Mas a
fuga dos jovens tem um impacto bem maior. Muitos investidores também começaram
a cansar da rede.
Já sua
eficiência na área corporativa divide opiniões:
Contra: Não é um lugar para
comunicações profissionais corporativas. Sempre foi e continuará a ser um lugar
para se divertir.
A Favor: É uma plataforma
maravilhosa para anunciar seu negócio, alcançar novos clientes e oferecer um
excelente serviço ao cliente (concordo, desde que seus clientes estejam na rede,
e você esteja disposto a investir os recursos necessários para criar e manter
um perfil ativo).
Realmente
o Facebook perdeu um pouco do entusiasmo de 2011, época dos milhares de posts
“RIP Orkut”. Mas lembrem-se que o Instagram também é do grupo, e ele está
crescendo rapidamente. Portanto, tanto em engajamento quanto em share, “Zuck” continua sendo the boss, e acabou de aumentar sua
fortuna de U$ 2,3 em 2012 para U$ 3,8 bilhões ao ano. Só lembrando: ele tem 29
anos.
Também é
preciso levar em consideração alguns fatos listados pela Forbes:
- É administrado por pessoas incrivelmente inteligentes
- Continua inovando para tornar a experiência melhor no mobile e gerar mais receita publicitária sem ser invasivo.
- Facebook tem 1,2 bilhão de usuários (número atualizado de 06/10/2013). A nova meta de Zuckerberg é atingir 5 bilhões. Detalhe: O Banco Mundial já informou que 4,5 dos 7 bilhões de habitantes do planeta não tem acesso à internet.
- Compra constante de tecnologias-chave, como o reconhecimento de voz, acesso gratuito à rede (sem plano de dados), e pagamento móvel (para competir com o PayPal).
Em
resumo, o Facebook ainda tem vida longa, mas todos os grandes especialistas
afirmam que 2012 foi seu ano de ouro e, daqui pra frente, sua influência vai
diminuir.
O jornal The Guardian relatou, em abril desse
ano, uma queda de 4% à 4,5% no crescimento do Facebook nos Estados Unidos e
Inglaterra, primeiros países a incorporar a plataforma. Zuckerberg nega.
Mas o que
representa esse tédio mundial sobre o futuro do Facebook?
Haverá
mesmo uma bolha das redes sociais?
Vejam a
linha vermelha no gráfico abaixo:
Veja o (possível)
futuro das redes mais conhecidas:
YouTube – Continuará como o mais
poderoso site de vídeos. Vimeo é bom, mas está muito atrás. Entretanto, o sucesso não será o mesmo para o
Google (dono do YouTube). Steve Jobs já previu que os aplicativos substituiriam
as buscas, e é exatamente o que está acontecendo.
Facebook – Ainda tem muitos anos de
vida e pode se envolver com o restante das redes sociais do mundo.
Twitter – Precisa urgente de upgrade e inovação. No Brasil, pode
estar em queda, mas acabou de ultrapassar o Facebook, pela primeira vez, nos
Estados Unidos.
Instagram – Melhor rede social de
imagens. O uso de hashtags e a
conectividade com várias outras redes faz dele o queridinho do momento. Especialistas
americanos apostam em uma nova plataforma chamada “Tweetagram” (Twitter +
Instagram)
Google+ - Apesar da grife “Google”,
ainda não conseguiu relevância no 1º escalão das redes sociais. Tem um futuro
não muito promissor.
Pinterest – Parece que o mundo masculino
não gostou muito do toque feminino da rede. Ok, a maioria (80%) dos usuários
são mulheres e você se perde entre tantos looks,
makes, cupcakes, unhas com o último lançamento de esmalte da Chanel, e a
enxurrada de frases de autoajuda. Por
ser “too girly”, talvez não “pegue”.
LinkedIn – Sempre lá, firme, forte, consistente. Não há concorrência
para ele. Já se fala até na possibilidade do LinkedIn dominar as outras redes
no futuro.
Em resumo, todos concordam com Ryan Holmes, CEO do
Hootsuite (site de gestão de redes
sociais), quando afirmou para a Forbes em Setembro passado: “O Futuro das Redes Sociais? Esqueçam os
Estados Unidos e Europa (saturados). China não crescerá com tantas restrições.
Índia ainda está nos primeiros estágios da revolução digital. Olhem para o
Brasil!”
Deu para notar que as plataformas sociais vão continuar fazendo parte
do budget de 2014 de muitas empresas, pois ainda temos fôlego suficiente por
aqui.
E você? O que acha de tudo isso?
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