Interessante as conclusões do Fórum Brasil-Estados Unidos realizado esta semana na Fecomércio em São Paulo. O mundo teve uma queda de 1,6% na economia nos últimos 3 trimestres (algo inusitado até então), mas deve fechar 2009 com 3% de crescimento. Alguns países já estão se recuperando da crise e a Ásia, claro, saiu na frente (China como destaque). Europa e USA, evidentemente, retomarão seu crescimento mais lentamente, mas ainda previsto para metade de 2010.
Com base nestes dados acima, a pergunta aqui no blog é sempre sobre o impacto no mercado de luxo. Um artigo do filósofo francês e "guru do luxo", Gilles Lipovetsky, à última edição da Revista Wish Report nº 29 (referência do segmento no Brasil) fala abertamente sobre o assunto. Ele diz:
"O luxo é universal e eterno. Não existe sociedade sem luxo. Onde há humanos, há fenômenos que se assemelham ao luxo, se não na forma de produtos, nas festas e até nos sacrifícios religiosos. Todas estas formas são de nos diferenciar dos animais.
Na crise econômica, o interesse pelo luxo e pelas grandes marcas tende a depender do tamanho da fortuna de que se dispõe. As riquezas não se privam de muita coisa. Marcas com história e tradição vão passar melhor pelo período de turbulência do que outras mais jovens e mais frágeis. Não existe um quadro preocupante para este mercado. Afortunados emergentes da China, Brasil, Índia e Rússia não deixarão de consumir.
Sempre existirá a necessidade de se obter coisas que nos façam sonhar."
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