domingo, 20 de abril de 2008

Estão sobrando vagas no Brasil...


A afirmação acima parece ser um ótimo sinal, mas não é. Aliás, os motivos de tantas vagas sobrando é lamentável. O problema é a falta de profissionalização do brasileiro.
Precisamos ir mais fundo para tratar deste tema, pois no âmago desta questão está a EDUCAÇÃO!

Em 2006 a Exame publicou uma matéria entitulada "O Preço da Ignorância". Foi mostrado um panorama nada agradável:
A jornalista Alexa Salomão fala o seguinte: "Em plena era do conhecimento, a baixa qualidade do ensino tornou-se uma ameaça à competitividade das empresas e uma trava ao crescimento do país."
O Brasil apresenta os piores indicadores na área de educação comparado a países emergentes que figuram como seus competidores internacionais:

Taxa de analfabetismo (na população com 15 anos ou mais)
Brasil - 13% / China- 9% / México - 8% / Rússia - 5%
O melhor do mundo: Canadá com 0% de analfabetos
Média de anos de escolaridade da população
Brasil - 5 anos / China - 6 anos / México - 7 anos / Rússia - 10 anos
O melhor do mundo: Estados Unidos com 12 anos de escolaridade
Fontes: Banco Mundial eUnesco


No passo atual, o Brasil demorará mais de 30 anos para alcançar o nível educacional das maiores economias. O emprego do séc.21 requer habilidades mentais.
A cada hora, 31 estudantes brasileiros desistem de estudar.

Exemplos práticos:
* Metade dos 240.000 jovens que disputam vaga na central de atendimento da Atento são reprovados por deficiências básicas de português.
* 90% dos universitários que procuram emprego na FNAC são rejeitados pelo baixo nível cultural.
* A empresa Tata do Brasil tem 300 vagas abertas de programadores e não consegue preenchê-las por falta de pessoas qualificadas.

* 38% dos operários da Caloi são analfabetos funcionais (conhecem as palavras, mas não entendem o significado das frases). Desde esta descoberta, a empresa exige o ensino médio completo, para poder implantar até um simples programa de qualidade.
A iniciativa privada, muitas vezes, assume o papel do Estado na educação.
Somente 2% dos brasileiros estão na universidade e, destes, 60% estão em cursos saturados como administração, direito e psicologia.

O Presidente da Philips no Brasil , Marcos Magalhães, arremata: "Se o Brasil não engrenar em um novo surto de crescimento, vai parar por falta de gente qualificada para trabalhar."
Bem, a dica aqui é clara: Deixe a preguiça de lado, faça o que você realmente se identifica, ESTUDE SEMPRE, SE ATUALIZE CONSTANTEMENTE! Trabalho existe, é só QUERER, se preparar e procurar (de verdade)!

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