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Big Data foi a expressão mais comentada de 2013. O hit do momento em todos os setores da indústria.
Por definição, Big Data é um grande volume de dados, originários de diversas fontes, e gerados em alta velocidade.
Estima-se que, do início da civilização até 2003, a humanidade criou cinco exabytes (um quintilhão de bytes) de informação. Atualmente, criamos esse mesmo volume a cada dois dias. Um estudo da consultoria IDC indica que, de 2012 à 2020, o volume de dados armazenados na internet deverá dobrar a cada dois anos. Impossível ignorar essa avalanche de informação.
Mas dados desconexos não ajudam em nada. Por isso a área de B.I. (Business Intelligence) vem ganhando tanto espaço nas organizações.
Ter informações disponíveis não é o suficiente. Esses dados precisam ser confiáveis e organizados. Isso muda o mundo… e o turismo também!
Nesse momento os Revenue Managers abrem um sorriso de canto de boca e murmuram: “Eu sempre falei sobre a importância de dados confiáveis, nunca me ouviram”.
Pois é, eles tinham toda a razão, e agora o mundo todo está voltado para esse cruzamento gigantesco de informações, e querendo lucrar mais com isso.
Para visualizar o que estou falando, assista o filme Moneyball, com Brad Pitt. Ele descreve com maestria a assertividade das decisões provenientes de um banco de dados organizado.
Nem é preciso dizer que a internet desempenha um papel cada vez maior na captação de informação bruta. Hoje em dia, 65% das empresas americanas coletam dados pela web, diminuindo a participação dos call centers e pesquisas formais.
Nem é preciso dizer que a internet desempenha um papel cada vez maior na captação de informação bruta. Hoje em dia, 65% das empresas americanas coletam dados pela web, diminuindo a participação dos call centers e pesquisas formais.
E os benefícios para o turismo são muitos. Imagine as possibilidades de customização:
* Relacionamentos nas redes sociais – “Três dos seus amigos visitaram Florianópolis recentemente. Que tal 20% de desconto para você vivenciar a Ilha da Magia.”
* Localização: “Bem-vindo à Porto Alegre! Nosso serviço de táxi executivo leva você para conhecer as belezas da Serra Gaúcha em apenas 1 hora.”
* Agenda: “Notamos que você não pegou o voo das 14hs para Salvador. Gostaria que reservássemos um assento no vôo das 16hs?”
Quem não gostaria de um relacionamento assim com uma marca?
Em resumo, sua empresa agora precisa de um novo credo: “Não quero vender para todo mundo. Quero vender para você.“
Lembra dos “velhos” conceitos BtoB (Business to Business) e BtoC (Business to Customer)? Pois deixe seus paradigmas de lado e invista no HtoH (Human to Human).
E isso não é uma dica de mercado, mas um aviso de sobrevivência. Afinal, executar as melhores práticas de qualidade de dados pode aumentar a receita da sua empresa em 66%.
Mas importante lembrar que métricas fáceis de capturar não são necessariamente as melhores para usar. Maior número de fãs pode não significar melhor resultado.
Mas voltando às informações online, pense em tudo o que já publicou no Facebook até hoje, para onde viajou, o que gosta de comer, onde seus amigos preferem gastar, etc. As empresas sabem muito sobre você. Então responda duas perguntas:
Por que quando alguém dá um check in no Foursquare dentro do seu hotel, não recebe um drinque de cortesia ou um benefício especial? Pense no Waze também.
Por que somente 19% dos tweets corporativos acontecem nos finais de semana se a taxa de engajamento para empresas sobe 17% nos sábados e domingos?
Um hotel americano criou uma promoção relâmpago para seu restaurante nas redes sociais. Era sexta-feira à noite e ele selecionou pessoas de 30 anos e que estivessem até 3 quilômetros do local. Com um pequeno desconto como chamariz, o restaurante encheu quase imediatamente. Essa tática chama-se geofencing.
O nível de detalhamento possível impressiona, e a Amazon já nos mostrou anos atrás a eficiência disso. A “customização automatizada” já faz parte da nossa vida. Quem nunca leu: “Outras pessoas que compraram esse livro, também gostaram de…”. Portanto, nem pense em anúncio sem segmentação. É dinheiro jogado fora.
E, se você está na dúvida sobre o momento certo para investir, é simples. Quando você começar a fazer perguntas que não pode responder, é hora de olhar alternativas. Conhecer seus dados vai ajudá-lo a tomar decisões fundamentadas sobre soluções pagas no futuro. O custo de armazenamento está barateando. De U$ 1,3 por gigabyte de dados de 10 anos atrás, hoje se fala em U$ 2,3 centavos por gigabyte.
Curioso sobre o que nos espera? Pois os estudiosos da MIT Technology Review já divulgaram: “Esta propaganda foi selecionada para você, pois está escrito no seu DNA que…”.
Pois é, o assunto é fascinante, amplo e importante. Portanto, deixo alguns links interessantes para você aprofundar seus estudos (in English):
Amadeus – Big Data, Shaping the Future of Travel
Hotel Management Magazine – Overview Big Data
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