Vi esta matéria no site do MBA de Luxo da FAAP, escrita por Patrícia Gaspar e achei muito interessante.
As fontes de onde ela pega as informações são ótimas como pesquisa (todos estão com links abaixo).
“Os mais afetados pela crise são os consumidores jovens entre 20 e 30 anos, que moram em lugares como Manhattan e Los Angeles, e que possuem um poder aquisitivo mais baixo - entre US$ 200 mil e US$ 500 mil anuais”, disse Milton Pedraza, chefe executivo do Luxury Institute. Eles são os chamados “milionários de um dígito”, pessoas que possuem um patrimônio familiar inferior a US$ 10 milhões. Segundo Pedraza, “eles provavelmente estão deixando de comprar relógios e jóias, e estão gastando em restaurantes, entretenimento e aluguel”.
“São consumidores que ainda estão comprando na Tiffany. No entanto, antes eles gastavam US$ 3 mil e hoje gastam cerca de US$ 1 mil por peça”, diz Douglas Gollan, chefe editor da Elite Traveler's. De acordo com a Elite Traveler/Prince, apenas 13,6% dos milionários de um dígito pretendem gastar mais com produtos e serviços premium.
Muitos especialistas temem que esse cenário se estenda por mais tempo que o imaginado. “A maioria da população acha que o país está seguindo na direção errada”, disse Pamela Danziger, presidente de Unity Marketing. “Estão questionando o governo e o dólar continua caindo. É uma época difícil.”
Por outro lado, o setor do luxo pode se beneficiar do aumento dos gastos dos consumidores classificados como “super ricos”, aqueles que possuem um patrimônio de pelo menos US$ 30 milhões. De acordo com Elite Traveler/Prince and Associates 2008 Luxury Spending Survey, 80% das pessoas que fazem parte desse segmento pretendem aumentar os seus gastos com produtos de luxo. Antes de pensarem como será a vida daqui a cinco anos e ficarem deprimidas, essas pessoas mergulham no "carpe diem" e gastam ainda mais.
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