Saiu um livro interessante sobre inovação - "O Jogo da Liderança: Metas e Estratégias de Inovação para o Sucesso de sua Empresa."
Os autores (Alan George Lafley - CEO da Procter & Gamble e Ram Charan - consultor de empresas globais) sugerem que a cultura da inovação deve focar o cliente e a prateleira, independentemente de quanto a empresa tem para investir. Lafley fala em dois "momentos da verdade": quando o cliente decide o que comprar e experimentar e quando ele adota o produto que comprou e experimentou. Assim, a inovação deve motivar a primeira compra, mas precisa ser útil para que o cliente volte.
O livro tem um lado didático interessante como a segmentação de públicos alvo e "regras do brainstorming", mas também muitos exemplos práticos de casos reais bem e mal sucedidos de inovação.
Estamos falando aqui dos velhos conceitos de "valor esperado" e "valor percebido" . Agora, aliar perfeitamente isso no dia-a-dia das empresas não é tarefa tão fácil quanto parece.
3 comentários:
A palavra de ordem nas organizações atualmente tem sido "INOVAR", para se atingir as metas propostas tornando as empresas bem sucedidas e produtivas. Mas é fato que inovar é complicado, principalmente porque requer a mobilização de pessoas, tempo e é claro demanda gastos e investimentos que talvez não retornem, é preciso que a empresa saiba o risco que corre tanto se investir na inovação quanto se optar por continuar como sempre foi usando estratégias antigas e consequentemente não evoluir em nada. Como visto no capitulo anexo, o segredo é saber encontrar o equilíbrio do risco e do beneficio gerado de modo a identificar a estratégia que melhor se encaixa a situação no momento mais oportuno para que a inovação seja efetiva. Outro ponto a ser considerado é competitividade entre as empresas que é essencial para definir a preferencia de consumo do cliente.
Aline Kodama, Anna Carolina Bambi,Débora De Leon.
Após ler a teoria de Chan Kin sobre oceano azul e vermelho, segundo denominação dele, chegou-se à conclusão de que ele não descobriu nada de novo, apenas destacou uma atitude de empreendedorismo (inovar) como sendo uma estratégia de sucesso e dividiu as empresas em dois espaços distintos. Porém, inovar somente não significa muita coisa, é preciso “preparar o terreno” antes, fidelizando os atuais clientes com um serviço personalizado, por exemplo, para que, quando a idéia nova chegue ao mercado, esse ciclo de fidelização se complete, e os clientes fiéis sintam ainda mais vontade de permanecer com a marca. Além, é claro, de atrair clientes novos, atingindo locais em que a marca não chegava anteriormente, e, portanto, levando a empresa ao oceano azul.
Todo o estudo desenvolvido por ele é embasado e tem coerência, porém, uma das premissas pregadas por Kim (a de se diferenciar e reduzir custos ao mesmo tempo) é ótima na teoria, mas seria realmente possível na prática? Sabe-se que para se diferenciar, as empresas devem achar alguma lacuna ou necessidade que ainda não foi preenchida no mercado. Uma das maneiras que as empresas têm para descobrir esta tal lacuna/necessidade é investindo na área de “Pesquisa e Desenvolvimento”. O ato de investir demanda inserção de capital no processo, ou seja, é realmente possível no mercado atual se diferenciar sem ter o mínimo investimento, ou ainda, é possível inovar reduzindo os custos? Estas e outras são questões provenientes do estudo realizado por Kim.
Autores: Alessandra A. Palmieri Felipe O. Ferreira Thais Heringer - 6BHMA
Meninas,
Realmente quando uma empresa decide por um posicionamento sempre há risco. Optar pela "diferenciação","inovação" como "DNA" do negócio, exige que a cultura e a estratégia da empresa estejam voltadas para isso.
A Apple nos ensina que pode dar certo.
Abraços,
Gabriela
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